Afinal, quem eu sou?



Afinal, quem eu sou?


Dia 01 além de 5ª.feira foi véspera de jogo do Brasil, não conta; a 6ª., por conseqüência óbvia, também não, logo esse é o primeiro dia útil de julho. Uma notícia marcou de maneira especial essa 2ª. feira, 05 de julho.


A alusão é para a imprensa escrita* com o título de capa “empresas definem suas “classes sociais” para atrair consumidores”, que revela: “o rápido crescimento e a estratificação da classe média estão fazendo com que o Critério Brasil, base para a classificação social no país, perca eficácia na estratégia das empresas para identificar seus consumidores. Quem é classe “A” para o varejo vira baixa renda na hora de comprar imóvel, enquanto artigos de luxo ganham espaço no bolso da classe “C”.”


O segmento que adotar uma “metodologia alternativa” equivale a dizer que adotará uma maneira própria de identificar a classe social de seus clientes. O mesmo cliente poderá ser “A”, “B”, “C”, “D” ou outra categoria no mercado de consumo nas áreas ou segmentos de saúde, financeiro, telefonia, entre outras de sua interação.


Na prática essa assimetria gera ações diferentes, embora todas as empresas tenham foco no cliente, a maneira como irão se relacionar será diferente.


O que gera, do ponto de vista prático, para o cliente é uma crise existencial. Para a Ouvidoria dessas organizações implica em muito trabalho para resgatar a cidadania e o respeito que devem estar presentes em qualquer situação ou classe social.  Afinal o ouvidor é o representante, o interlocutor dessa caótica linguagem entre empresa e clientes.


*Brasil Econômico

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