A. Einstein
Atualmente por questões de sobrevivência, percebemos a grande demanda e interesse pelo tema criatividade e inovação.
Em pesquisa realizada pela PricewaterhouseCoopers publicada na Gazeta Mercantil do dia 27 de março de 2001, mostra que os profissionais mais valorizados são os realizadores, éticos e criativos.
A criatividade favorece ver o que todos estão vendo, mas visualizando, enxergando coisas diferentes, sendo assim muitas vezes problemas que percebíamos sem solução a criatividade favorece buscar novas saídas.
Outro aspecto interessante é que não basta somente criar, pensar diferente, gerar idéias é preciso analisar, implementar e realizar, visando o respeito a ética, agregando valor ao criador e a organização.
Podemos perceber a criatividade não somente como um instrumento de soluções de problemas, mas também como alavancagem de negócios e surgimento de novos serviços.
Identificamos durante os programas de criatividade que realizamos que na grande maioria a importância de criar surge de uma necessidade, problemas, dificuldades e curiosidade ou a busca de estratégias para manter-se competitivo.
Veja que interessante, podemos observar a criatividade como habilidade indispensável devendo ser cultivada tanto do ponto de vista pessoal como organizacional, especialmente, neste momento da história que é marcada fundamentalmente por mudanças.
Afinal criatividade para o que?
Do ponto de vista pessoal, para crescer, viver melhor e para os negócios, como garantia da competitividade.
Defenir competências criticas da organização poderá ser o primeiro passo
para uma implantação de uma gestão de criativaidade de maneira eficaz.
Ou também
A gestão da criatividade poderá redefir ou redescobrir competências crticas da organização.
Qual a nossa participação
Devemos preparar funcionários, gestores para essa realidade, capacitando-os e potenciali-zando- os no pensar criativo.
Tais pessoas necessitam estar comprometidas e envolvidas com o negócio da organização, serem autônomas, formar times de trabalho, ter visão do futuro, estar em contínuo aperfeiçoamento e abertas para um novo pensar, novas idéias.
A atuação do Consultor Interno de Recursos Humanos de maneira criativa é fundamental neste contexto, temos que tomar o remédio que receitamos.
A prática criativa favorece estabelecer correlações, conexões, entre aspectos que num primeiro momento parecem antagônicas .
Realizar um interface calcado na necessidade da empresa, lidar com opostos e a busca de soluções, passa a ser o grande desafio para o profissional e o pensar de forma estratégica e criativa é um atributo fundamentar para o seu sucesso.
Há casos em que a necessidade poderá ser suprida através de programas de treinamentos e temos que identificá-los como um processo global, devendo existir uma visão de totalidade nos vários níveis de conhecimento tais como: expressão sensorial, intuitiva, afetiva, racional e transcendental e acima de tudo focado em resultados, ou seja é observar globalmente e agir localmente.
No mundo da economia globalizada cada vez mais necessitamos de ações e lideranças locais e o estabelecimento de objetivos claros, precisos passa a ser uma estratégia fundamental para que os treinamentos possam ser vistos como investimentos e com retorno garantindo, ai sim podemos medir resultados.
Mesmo tendo que trabalhar com objetivos claros, mensuráveis, cabe também horas destinadas para a criação, inovação de novas estratégias, produtos, comportamentos.
Este profissional deverá agir como fornecedor interno, desenvolvendo melhorias nos serviços oferecidos, bem como adequando-se as necessidades de seu cliente interno, identificando problemas e propondo soluções criativas, muitas vezes faz-se necessário contratar o Consultor Externo para realizar determinadas atividades.
Portanto conhecer a empresa, seu negócio, objetivos, competências críticas e resultados esperados será fundamental para a contratação do Consultor adequado e será cada vez mais a sua prática habitual.
Atrelar competências criticas do negócio as humanas, passa a ser o segundo grande desafio da atuação do Consultor, sem perder, obviamente, a flexibilidade que favorece o pensar e agir criativamente.
A receita da competitividade permanente está na capacidade de definir competências, estratégicas, assim como uma organização voltada para o aprendizado e sua aplicação, desenvolvendo ações, que possibilitem a busca de outras alternativas, saídas para antigos e novos problemas, desenvolvimento do pensamento criativo ,abertura para ações criativas, uma “learning organizacion”.
A área de Recursos Humanos, junto com os gestores, tem uma grande parcela de responsabilidade que é gerenciar e desenvolver a criatividade, como fator de competência tendo claro a situação atual da organização, identificar necessidades futuras, estabelecer planos de ação, e corrigir os “gaps”.
Surge assim, a necessidade de alterações em padrões de valorização social e cultural, bem como das condições de vida, pois somente dessa forma conseguiremos integrar as expectativas dos empresários com as dos funcionários.
A requalificação dos funcionários para atender todas as necessidades, aberturas as novas idéias, através de uma gestão criativa a quebra ou reformulação dos modelos mentais entre tanto dos executores, gestores e presidentes passa a ser hoje, o grande desafio.
Devemos entender a competência criativa, como capacidade de agregar valor ao negócio, através do patrimônio pessoal, estimulando tanto o desenvolvimento pessoal, quanto o e grupal e empresBernhardMod.
Gerar idéias;
Resolver problemas;
Utilizar-se de coisas de forma não rotineira;
Buscar respostas prontas e perspicazes;
Dar forma às idéias novas;
Vencer obstáculos.
humana e sobrevivência dos profissionais de sucesso”.