Educação X Carreira



Educação e Carreira são elementos que provocam ou deveriam provocar importantes alterações no modo como as pessoas enxergam a necessidade do autodesenvolvimento, não só em forma de ascensão profissional, mas, muito mais como uma recompensa ao obter novos conhecimentos e habilidades. Já que o conhecimento se torna obsoleto rapidamente e o mercado exige uma visão de futuro associada ao continuo desenvolvimento.


O setor de relacionamento, que pode ser: Contact Center, Call Center, Televendas, ou qualquer outro nome dado as centrais de relacionamentos, aponta o surgimento de um novo momento, mais estratégico e melhor visto por todos aqueles que se relacionam com a marca. Já que esse é um setor que possui características que exige flexibilidade nas relações internas. Essa flexibilidade não se refere ao processo de atendimento ou relacionamento com o consumidor/cliente (esse é um assunto para outro momento), mas ao processo de desenvolvimento continuo, de modo que possibilite mobilidade e que garanta a motivação para assumir outras tarefas mais complexas e desafiadoras. Visto que desenvolvimento se aplica a capacidade para assumir responsabilidades em níveis crescentes e desafiadores mesmo que diante de complexidades.


O profissional do setor de relacionamento, ou de qualquer outro setor, que queiram desenvolver sua carreira deve adotar como premissa a flexibilidade em seus conhecimentos e atuação, pois só assim dará conta em atender as necessidades geradas nas organizações e no mercado, visto que as demandas do ambiente competitivo ocorrem numa velocidade extraordinária, o que reforça, ainda mais, a importância em SER flexível e ágil.  Mas, para isso é preciso eliminar o fator inibidor e que limita o crescimento profissional, visto que as pessoas possuem dificuldades em se comprometerem com seu desenvolvimento, devem superar o aspecto cultural de responsabilizar a empresa por esse desenvolvimento, este deve ser um compromisso acertado entre ambos, empresa e colaborador. Não deve ser fruto de decisões unilaterais. É importante considerar o estágio de carreira em que se encontra se no começo, meio ou final, bem como, as estratégias organizacionais. Tal entendimento permite compreender o processo de interação das perspectivas individuais e corporativas.


Cabem as pessoas o papel de fazer seu próprio planejamento de carreira, considerando suas aspirações, sonhos e objetivos, mas também as oportunidades percebidas no ambiente onde atuam ou mesmo no movimento de mercado. Para isso, requer uma auto-avaliação constante e muita flexibilidade para mudar o foco e o modo como enxergam suas carreiras, que não devem ser compostas apenas por aspectos externos: status, remuneração, prestigio. Tão importante quanto, são os aspectos internos, interesses, potencial, objetivos. Já às empresas cabe o papel de ofertar oportunidades, comunicar com transparência os critérios de acesso de modo que concilie os interesses da organização às expectativas das pessoas.


A dinâmica das transformações do mercado de trabalho, o sistema de educação corporativa e o planejamento de carreira como elementos para a realização profissional estará amparada na flexibilidade que as pessoas terão em inovar e na capacidade de ser seu próprio agente de mudança, interagindo de maneira proativa a fim de garantir o seu autodesenvolvimento e o sucesso em sua carreira.

 

 

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