Graves pecados mortais em telecontatos




Sempre que posso me refiro à primeira grande lei do telemarketing que se aplica a todos os serviços tele+qualquer coisa, e que é desrespeitada pela maioria quase absoluta por aqueles que se dizem tele vendedores, tele cobradores, tele atendentes.


E o que diz esta lei?


Sabemos que num processo de comunicação há o emissor, o receptor, o meio de transmissão e o protocolo que os faz entenderem a mensagem. Mas só isto não basta para que haja sucesso na comunicação, pois devemos adaptar a mensagem ao nosso interlocutor (publico alvo) senão corremos o risco de não sermos entendidos.  


Quando falamos ao telefone, deveríamos entender que ele é na sua  essência o veículo que permite o diálogo. Sem entrar no mérito da pureza de sua definição entendo que diálogo é quando um fala um pouco e o seu interlocutor também fala um pouco. Desta forma, dois monólogos não fazem um diálogo, pois não há respeito à regra de falar um pouco e dar vez e voz ao outro.


Tudo isto para apontar que uma das razões do insucesso e grande rejeição das ações mercadológicas que utilizam telecontatos é exatamente o desrespeito à lei que determina o diálogo como forma saudável de uma comunicação. Como é horrível alguém metralhando baboseiras em nossos ouvidos. Interrompemos o que estamos fazendo para dar-lhes atenção e é puro desperdício de tempo. De ambos, pois o agente que está do outro lado parece que entra em transe ao falar, falar, falar. Fala tanto que mistura tudo: preços, taxas, prazos, descontos… Enfim quando muito é cômico se não fosse trágico.


Divirta-se um pouco e reflita bastante sobre como você e seu pessoal anda se comunicando, acessando o link a seguir e na semana que vem volto falando sobre a segunda lei, porque só o cara deste filme já basta por hoje.


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