Homenagem ao líder que eu tive!

“Você acha
que é possível, então vamos em frente”, dizia este meu chefe com ênfase e
entusiasmo. Nunca levantou um tom de voz, nem desrespeitou qualquer pessoa
dentro da empresa. Tinha a mesma postura em todos os níveis hierárquicos.
Estimulava, propunha desafios e comemorava ou reconhecia o mérito daqueles que
se superavam. Nossa equipe obteve resultados excelentes. Quando foi promovido
fez questão de promover aqueles que mereciam e fizeram a diferença. Era
literalmente “o cara”.

Tive também
uma líder mulher do mesmo calibre. Os dois eram excelentes pessoas e
profissionais. Todos da equipe aprenderam muito com eles. Nem sempre tomavam
decisões populares ou aceitas por unanimidade, o que é altamente compreensível.

O
motivo desta recordação é que semanas atrás li na revista Times um artigo com o
título
“When the boss is a
screamer” de
Sue Shellenbarger, na
revista The Wall Street Journal 
http://online.wsj.com/article/SB10000872396390444772404577589302193682244.html

 

O artigo
diz que ninguém esquece o grito de um chefe que trata os funcionários aos berros.
Este tipo deixa os colaboradores com sentimentos de impotência e constantemente
no limite.  E faz uma abordagem crítica
sobre os malefícios dos gritos dos chefes.

Na verdade os
chefes que gritam com os funcionários vem desaparecendo dos escritórios. O
consenso entre gestores de empresas é que gritar deixam as pessoas alarmadas, faz
com que elas peçam demissão e mudem de emprego. Ao invés de inspirarem
prejudicam a qualidade dos resultados e a qualidade do trabalho.

É uma pena
que em pleno terceiro milênio ainda tenhamos pessoas com este tipo de
comportamento. Vale a pena ler o artigo.

Eu também
já tive “chefes” como qualquer ser humano normal. Eles realmente me faziam
sentir-se com um índio. A mim e todas as pessoas que trabalhavam na mesma
tribo.  Mas eles não valem mais que este
parágrafo neste meu artigo.

Os líderes
sim. Estes devem ser lembrados, copiados e divulgados. Fazem e farão  a diferença de forma positiva na vida profissional
das pessoas e nos resultados das empresas. Os chefes, passarão.

Fica a
dica: denunciem os déspotas, ditadores e autoritários.  Ou fujam deles. Nos dias de hoje, eles são
minoria e estão em plena decadência.

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