Muitas empresas procuram a nós, Consultores, com a queixa de que determinada equipe ou os colaboradores em geral estão desmotivados e nos solicitam uma palestra ou treinamento motivacional.
Quem pensa que a motivação (motivo para a ação) é alcançada ou retomada de um dia para o outro, engana-se. Nas organizações, a motivação externa faz parte de uma administração humanista preocupada com seu capital humano e demonstrada aos colaboradores por meio de projetos ou ações estratégicas.
Sabe-se que a motivação é algo interno, mas pode ser despertada e incentivada pelo ambiente externo.
As pessoas são movidas por diferentes razões, dependendo de seus valores, princípios, repertório, criação/educação, questões regionais.
Segundo a teoria da Pirâmide de Maslow, as necessidades básicas (respiração, alimentação, sono, sexo) devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem que percorrer uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização. Hierarquia esta, que depende da amplitude da visão de mundo de cada um.
Antes de implantar campanhas de motivação é preciso investigar como estão as relações entre alta e média gerência, entre liderança e equipes, se há integração, comunicação eficaz, prática de feedback, plano de carreira, política de cargos e salários, pacote de benefícios, se os colaboradores são ouvidos ou se predomina a cultura do “não”, neste caso, as sugestões não são consideradas, o que causa frustração e falta de comprometimento.
Nas organizações aprendentes, as equipes são estimuladas a serem autônomas e comprometidas, ou seja, auto-dirigidas, o que gera desempenho de alta performance.
Um excelente indicador para a empresa é a pesquisa de clima organizacional, a qual traz um retrato da organização naquele momento e informações essenciais sobre a satisfação geral.
Na empresa, a harmonia entre os departamentos é como se fosse uma engrenagem. Se algo estiver destoando, o resultado final não será atingido.
Existem as campanhas de “prateleira”, como a exaltação dos aniversariantes do mês ou a bonificação para aquele ou para a equipe que se destaca mais, mesmo assim, é preciso personalizá-las. Por exemplo, conforme o público, premiá-los de acordo com o que trará mais satisfação. Nem sempre o que se ganha é o que se espera. Essa consciência da empresa é o que transmite credibilidade e segurança ao colaborador e viabiliza reciprocidade.
Na administração estratégica, antes de se trabalhar a motivação, é imperioso transformar os chefes em líderes e conquistar o aval e o patrocínio da alta direção. O RH não tem autonomia para promover mudanças sem o apoio da cúpula poderosa, menos ainda os Consultores externos.
É inviável exigir motivação dos colaboradores se a empresa adota uma cultura de terrorismo, de exploração ou de descaso com os funcionários.
Antes é necessário pesquisar por que as pessoas estão desmotivadas para se tomar ações eficazes e ter sempre o pensamento da relação “ganha-ganha”. Senão, não há palestra ou treinamento que resolva.
Quando as pessoas se percebem respeitadas e valorizadas sentem o ímpeto de retribuir e o grau de comprometimento e empenho aumenta.
Portanto, ações simples, muitas vezes fazem a diferença, como um líder presente ou a cultura do feedback. Por isso, se deve personalizar os treinamentos ou campanhas de “prateleira”, de acordo com as motivações internas e necessidades dos colaboradores.
Forte abraço!
COMO JÁ É HABITUAL,VOCÊ FABIANA É MUITO FELIZ AO COLOCAR SOBRE O TERRORISMO NAS EMPRESAS E SUAS CAMPANHAS DE PRATELEIRAS. POIS REALMENTE É MAIS FÁCIL TRANSFERIR PARA O FUNCIONÁRIO A RESPONSABILIDADE DA MOTIVAÇÃO DO QUE ASSUMIR DE FATO CADA UM A SUA PARCELA NESSE SENTIDO !
ADOREI !
PARABÉNS
BJUS
Caríssima Fabiana, gostei. concordo contigo e tive a oportunidade na minha carreira ver empresas que estão na contra-mão da gestão estratégica comportamental dos colaboradores. Ainda existe, além das motivações de prateleira, aquelas que só são vistas como motivação pelo líder opressor, nunca o colaborador. Também colabora para essa má gestão uma área de rh com estratégia que não ouve os colaboradores com relação a motivação, deixando sempre a última palavra para o inexperiente, o líder. Abraços
Olá Eliana!
É verdade, infelizmente. Mas a tendência é que cada vez mais, as empresas invistam em seu capital mais importante, o humano. Senão ficarão para trás!
Bjs e obrigada pelo comentário!
Fabiana
Sim Samuel
Infelizmente, alguns papeis na empresa estão trocados e consequentemente, o que se espera de cada profissional também. Somente com muito empenho e lucidez chegaremos à excelência um dia!
Abraços e obrigada pelo comentário!
Fabiana
prô, eu vi bastant essa situação de desmotivação em certas empresas q trabalhei, sou novo mas já trabalhei bastant e percebi q mts vezes o fato mais agressivo deste desânimo total é a saída do “chefe” de um departamento qualquer em que a pessoa esteja trabalhando, no meu caso a empresa literalmente se rendeu após a saída do meu gerente, por mais q estejamos motivados ainda naum alcançamos os 120% ou até msm mais q isso, sentimos mto e axo q é isso q fez c q começamos do zero……..
prô, será uma boa tentar procurar esta motivação em nós msms ou temos q buscar uma ajuda d fora, pois creio q será mais fácil tentarmos algo novo aki pq naum ta dando certo tentar fazer as coisas correrem sozinhas… ah tenho q falar q stou falando do meu atual emprego e preciso melhora lo em tds os sentidos pra poder tentar a voltar a ser o q era no começo, naum só para mim, mas p tds os colaboradores q sentem esta falta. Bjs do seu maior fã
Caro Genival
Sim, a motivação sempre está em nós! Temos que resgatá-la!
Abraços
Fabiana