O callcenter e o assédio



Calma. Não vamos falar de assédio moral. Uma das grandes preocupações dos principais executivos das empresas de callcenter hoje realmente é o assédio, mas de representantes de fundos e de grandes empresas querendo informações estratégicas para avaliar o negócio. E, prometem, comprar, no final da avaliação. As desilusões porém estão sendo grandes. Primeiro por que muitos dos executivos simplesmente desconhecem a atividade e “exigem” dos profissionais aula (ou no plural) para “conhecer” o negócio. “A maioria parece querer mesmo fazer um MBA expresso sobre a atividade”, ironiza um amigo. Pior que isso é fazerem propostas fora da realidade. Tudo bem que o crescimento do mercado tem atraído vários fundos locais e internacionais (e grandes, diga-se de passagem), além de grandes corporações e empresas multinacionais. Talvez as multinacionais estejam mais sensíveis à prospecção do mercado local em função de nossas várias peculiaridades que modelos de negócios engessados dificilmente se adaptam. Querer vender PA no Brasil por R$ 8 mil é um sonho para poucos – ou para quem tem muita habilidade ou muita expertise ! Talvez por tudo isso, os empresários – e executivos – começam a criar uma cisma de proteção. E pode acabar em um impasse. Ou a afinidade pode contar mais que a promessa do dinheiro!


 

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