O desafio de recrutar e selecionar profissionais
para a área de Call Center aponta cada dia mais, para um novo caminho. Nós, que
atuamos na área de recrutamento e seleção de profissionais para Call Center (atendentes,
monitores, back-ups,
supervisores) percebemos que é necessário algo além da mera capacidade de
identificar pessoas que gostem de falar com pessoas, que tenham boa entonação
de voz, formação acadêmica e esteja procurando emprego.
as etapas, que segundo PONTES (1988), inicia-se com uma triagem, isto é, com
uma entrevista rápida que tem por objetivo analisar se o candidato possui os
requisitos exigidos para o cargo. O segundo passo é a aplicação de testes de
conhecimento ou de testes psicológicos, que são realizados por algumas
empresas. O próximo passo são as entrevistas de seleção, nas quais se busca
conhecer o potencial do candidato, sua motivação, seu interesse para o cargo.
Por
mais que aprimoremos as metodologias de avaliações as fontes de recrutamento, os testes
psicológicos e as entrevistas de seleção, as empresas
amargam uma dura realidade. Realidade esta marcada por “turnover” índices altíssimos
de faltas, atestados médicos frequentes, desmotivação
dos profissionais (atendentes e supervisores).
As
empresas investem milhões em tecnologia, processos de contratação, treinamentos
e campanhas de incentivos ou “motivação”, se assim podemos falar, uma vez que
não motivamos as pessoas,
mas criamos condições para que elas se auto motivem ou
encontrem sua própria motivação. Tudo isso para atender, cuidar e
fidelizar clientes em busca de resultados; porém, na maioria das
vezes não conseguem. Sabemos que para fidelizar os CLIENTES EXTERNOS é
necessário primeiramente que as empresas fidelizem os seus CLIENTES
INTERNOS. Aqueles que são responsáveis em vender seus produtos/serviços,
conquistar e reconquistar seus clientes, resolver problemas, mudar uma
imagem negativa criada pelo seu cliente.
Todo mundo sofre nos recrutamentos.