“Tempo é dinheiro!” Este é um dito popular antigo e muito comum, por ser repetido até os dias de hoje para alertar que, se ficarmos parados, não produziremos nada. Conseqüentemente, também não ganharemos dinheiro.
Você já reparou quantos recursos são desperdiçados pelas empresas? Muitas vezes despercebidamente já incorporados ao seu dia a dia… Não há nada pior do que acostumar-se com falhas ou, pior, integrá-las em suas estratégias e em seu orçamento.
O interessante é que quando falamos em desperdício, as pessoas visualizam montes de materiais que sobram num canto, uma área cheia de produtos refugados ou defeituosos e sem utilidade, pilhas de papeis, e por aí vai. Vinculam o desperdício a questões visuais. Mas o perigo está justamente naquilo que parece normal, mas não é.
Reuniões são realizadas sem objetivo definido, planos de ação movimentam várias pessoas e recursos demonstram-se ineficazes ao que se pretendia. Atividades sem valor são mantidas porque um dia alguém as criou. Relatórios são gerados sem que ninguém os olhem, feedbacks são aplicados sem produzir efeito. Enfim, jogamos muito tempo fora com atividades de pouco ou nenhum valor agregado para o negócio.
Eliminar tudo isso é ganhar tempo para, de fato, produzir mais ou, se for opção da empresa, reduzir custos e alcançar melhores índices de produtividade.
Quando escrevo que isso pode reduzir custo, alguém pode pensar que é melhor não mexer senão poderá perder seu emprego, mas tão nocivo quanto uma empresa ter atividades sem valor agregado é um profissional gastar o tempo de sua carreira fazendo coisas para as quais a empresa não dá valor. Leia meu artigo anterior, que fala sobre isso.
Abraço e até a próxima,
Vladimir