Este “porquinho” aqui, infelizmente teve que procurar atendimento médico em um Pronto Socorro e pode viver na “pururuca” a calamidade do atendimento no Brasil e a ilusão dos Planos de Saúde e seu atendimento de submundo.
Deve existir um objetivo, que acredito que seja comum a todos, paciente bom é aquele que não fica doente ou morre logo de uma vez, assim o plano não terá que arcar com os gastos da cobertura. Caso não ocorra nenhum dos casos acima, a ordem é dificultar a cobertura ao extremo para que os custos não cresçam e as receitas não reduzam.
Primeiro colocam atendentes em seu Contact Center, que não escutam os problemas dos clientes e só procuram brechas para dizer: Isto não será coberto pelo plano!
Até parece que os clientes querem ou adoram ficar doentes ou sofrerem um acidente, parece que é por nossa vontade que procuramos a “emoção” de sermos atendidos em um pronto-socorro cheio e com filas no setor de emergência. Os Planos devem acreditar que seus clientes querem recuperar o pagamento investido em atendimento! Eu pagaria mil vezes mais para não precisar do plano que eu pago, é igual seguro de vida, pagamos para nunca termos que usá-lo!
Imagine que uma pessoa sofra um acidente e infelizmente quebre seu braço em vários pedaços e para consertá-lo se faz necessária a instalação de 5 pinos. Dói só de pensar né? E quando liga para pedir autorização para a “funilaria” do braço o atendente do plano de saúde comece a negociar a quantidade de pinos (tentando reduzi-los), como se conhece-se profundamente de ortopedia, até mais do que o médico e ao final decrete: Só autorizamos 3 pinos ou no caso dos 5 pinos não cobriremos o custo da anestesia, a diferença terá que ser paga pelo paciente (nesta hora Impaciente).
A culpa NÃO é do atendente, mas das regras impostas a eles pelos Planos, que estabelecem objetivos diários de não cobertura ou barateamento delas. Negociam até o fim, até que o impaciente resolva pagar a diferença do bolso, ou até o juiz decrete a obrigatoriedade da cobertura necessária. Enquanto isto o cliente é que sofre, afinal é nele que esta doendo!
Isto sem falar dos famosos planos odontológicos, que consideram todas as possíveis ocorrências como procedimentos “estéticos”; como se alguém sonha em colocar uma dentadura para ser alguém na vida! Não para poder se alimentar melhor.
Caro amigo, se quer um conselho, reze todo dia para não precisar do seu Plano de Saúde, do contrário irá descobrir que Papai Noel é tão real como a cobertura prometida na hora que comprou!
Mazza,
Vc foi muito feliz em retratar nossa realidade.
Me assusta o descaso, certamente o final da história será triste.
Abraço,
Eleni
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