Saúde e Segurança nas Centrais do Brasil



No Brasil, as primeiras equipes de televendas surgiram na década de 80 e, o número de call centers (próprios ou terceirizados) vem aumentando de forma bastante significativa a cada ano. O fato é que este já é o setor com o maior número de empregadores do país.


Diante desta expansão tão significativa coube ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) o planejamento e regulamentação de ações visando melhorias nas condições de trabalho destes profissionais, criando parâmetros mínimos de segurança no trabalho e saúde ocupacional.

 

Entre estas ações podemos citar adequações mobiliárias (cadeiras, mesas, ar-condicionado, ambientes adequados para lanches e descansos), medições e controle de ruídos e iluminação, treinamentos periódicos e a obrigatoriedades das pausas de trabalho seguindo como critérios de definição a carga horária diária (máxima de seis horas / dia com as pausas incluídas neste período, de forma que não haja nenhum tipo de prejuízo a remuneração do profissional).

 

Porém, felizmente, temos percebido que muitas companhias brasileiras, sejam estas de grande ou pequeno porte, estão além no que diz respeito ao cumprimento destas normas de regulamentação. Estas empresas visam o equilíbrio entre o ambiente físico, o social e o emocional do ser humano. Para isso, adotam uma diversidade de benefícios objetivando alcançar a manutenção da saúde de seus atendentes: sala de relaxamento, ginástica laboral, clinica médicas dentro das organizações, acompanhamento fonoaudiológico, massagem, palestras, campanhas de saúde, informativos e treinamentos periódicos sobre prevenção de acidentes e doenças, entre outros.

 

O cuidado com o bem estar dos profissionais de call centers, garantindo a sua tranqüilidade psíquica e emocional facilita a sua interação junto aos clientes durante o atendimento, refletindo diretamente nos resultados quantitativos e qualitativos obtidos pela empresa, visto que a qualidade do atendimento é um reflexo, dentro outros, das condições de trabalho destes profissionais.

 

É animador saber que, o número de organizações que prestam este serviço de atendimento ao cliente, seja ativo ou receptivo, vem crescendo e se desenvolvendo sem ignorar a necessidade de investimentos na prevenção de acidentes e doenças profissionais, elevando assim o nível do serviço prestado e, em contra partida valorizando e qualificando a mão-de-obra dos profissionais que atuam nesta área.

 

 

 

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