The Important Things

Assisti neste fim de semana o documentário- The Minimalists
– na Netflix. A história de Joshua Fields Milburn e Ryan Nicodemus
(www.theminimalists.com) e seu movimento para mostrar as pessoas a importância
de viver mais com menos.

Como bons americanos o documentário fala apenas nos Estados
Unidos e seu sonho americano, mas ainda assim é excelente e fico contente de
ver pessoas e seus projetos de trazer ao foco da vida das pessoas o que é
realmente importante.

Quando falo em se conhecer, lapidar seus comportamentos até
ser mais simples e verdadeiro quero levar as pessoas a este mesmo lugar. O
estado em que nossas almas encontram somente o que é realmente importante na
vida.

Consideramos o amor apenas na sua forma mais próxima de nós,
aqueles que amamos e nós mesmos, e mesmo dentro deste contexto justificamos
alguns comportamentos agressivos, cruéis e egoístas em relação com aqueles que
amamos em nome deste mesmo amor.

Nos conhecendo melhor vamos descobrindo as causas destes
comportamentos e limpando os o que sobra é o amor verdadeiro.

Descobrimos também que o amor se manifesta no trabalho em
forma de cooperação, empatia, ensinando o que se sabe, colocando o melhor de si
e procurando a perfeição em cada minuto trabalhado pensando no melhor para todos.

Concomitantemente sentimos a necessidade de levar isso ao
mundo a nossa volta e ai o amor se manifesta na bondade e o melhor de nós para
curar o mundo. E como temos no que ajudar.

Famílias, crianças e animais em extremo sofrimento, doentes
e idosos na imensa solidão da finitude, sujeira, miséria e ignorância. Tudo
isso em muita abundancia e muito perto de nós.

Como não tem como curar sem ser curado começamos a ver este
planeta como o Ser único que é e conseguimos ver o quanto tudo que é
desnecessário nos pesa, nos machuca e mata nos sufocando aos poucos.

O caminho pode ser o inverso e este documentário mostra este
movimento, a visão minimalista e várias soluções muito interessantes como o Project
333 levando as pessoas a se conhecerem muito mais profundamente e viver uma
vida com mais significado.

Eu já havia escutado sobre este movimento aqui no país de
Deus de alguns seguidores de Dave Bruno e seu livro “O desafio das 100 coisas”
(editora Pergaminho) e tantos outros que falam sobre desapego em seus blogs,
como o da escritora Paula Quintão e sua Escola de Rumos.

E eu aqui na SerOQue insistindo em autoconhecimento para
vencer as estórias que nos aprisionam em uma cultura da felicidade e suas
pílulas instantâneas que resolvem todos os problemas e que, pelo contrário,
trazem mais infelicidade e doenças em um ciclo sem fim.

Sonho com as pessoas se tornando cada vez mais simples e em
paz.

Sonho com elas ultrapassando o conhecimento e chegando a
compreensão de si mesmas, vivendo e amando o que importa.

Sonho, enfim, com a revelação do sagrado e do eterno sentido
em seus corações em busca da perfeição.

Para finalizar, uma frase genial do documentário, que vale a
pena assitir:

“Love
people and use things, cause the opposite never Works.”

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