Transformação digital é o simpático nome para a velha redução de custo


Olá buscadores de resultado,

 

Nas últimas semanas conversei com profissionais de vários segmentos para
entender como eles enxergam a transformação digital. Na mídia vejo pessoas com entusiasmo
um tanto exagerados, ao falar de “algoritmo”, “chatbot” ou “inteligência
artificial”. Certa unanimidade me impulsionou a pesquisar, então, um pouco mais
detalhadamente este assunto. O extrato disto, eu dividirei com vocês nas
próximas linhas.

A transformação digital tem origem na velha necessidade de redução de
custo, que se uniu mais recentemente com o marketing. Vamos logo exemplificando:
quando o cliente não queria pagar aquela via do cartão que custava R$ 6,00, ele
ligava para o gerente do banco e batia no peito dizendo que não iria pagar
aquela tarifa abusiva pois era cliente especial. E aí veio a transformação
digital e o banco trocou o cartão pela pulseira de crédito – mais prático,
basta encostar a pulseira para concluir um pagamento. O cliente, então,
encantado com tanta comodidade, paga pela novidade R$ 50,00.Nos últimos anos
houve uma maior busca pela eficiência através do aumento do poder de
processamento de dados e da redução de custo de TI.

Mas espera um pouco, e aquele ar de “modernidade”
que a transformação digital apresenta? Com a ajuda da propaganda tudo fica mais
atraente e desejável.

E o que mais entra no funil da transformação
digital? Funil você sabe como é, né?! Tudo acaba em business, grana e resultado.
Certas profissões, por exemplo, correm risco de extinção. Apenas citando
algumas atividades: atendentes de call center mal humorados, caixas de
lanchonete mal educados, vendedores mal informados, motoristas de aplicativo de
taxi mal intencionados, entre outros.


Veja o que demostra o estudo abaixo elaborado
por Daron Acemoglu, do MIT e Pascual Restrepo, da Boston University:


1 robô = 5,6 trabalhadores;

1 robô = 0,25% a 0,5% de baixa nos salários.

Irresistível,
não acha? E, portanto, irreversível!

 

A inteligência artificial trará cada vez mais
produtividade, eficiência, assertividade por um custo menor. Diante disto, só
ficará fora do funil os profissionais mais criativos.

No mundo dos empregos, contratar, treinar e
demitir é muito caro. Se o trabalho não tiver criatividade, então, corre forte
risco de ser automatizado (por enquanto, estamos falando apenas da automação da
atividade. O filme Matrix foi mais além, vislumbrando um futuro ficcional onde
até os seres humanos acabaram virando bateria para as máquinas).

Diferente
da máquina, a criatividade é algo ilógico que atende também por um outro nome:
inovação.

Para citar alguns negócios inovadores (e
bilionários): Uber, Waze e Airbnb. A capacidade de inovação é algo inerente ao
ser humano. Gera emoção nas pessoas pela genialidade, raciocínio disruptivo ou beleza
pelo seu design. Beleza é equilíbrio e equilíbrio traz a paz.

 

É aqui
que está a diferença – não é a máquina substituindo o ser humano. É o
contrário! É o ser humano que deixa de ocupar o lugar da máquina.

A empatia torna-se, portanto, cada vez mais um
valor a ser apreciado no ser humano, e consequentemente no mundo do trabalho.
Tanto é que um conhecido meu – já falei dele em outro post, o Buzarca, que é
cliente premium de um banco de varejo – foi convencido a adquirir a sua
pulseira de crédito com um “super desconto”. Depois de alguma conversa,
explicou o Buzarca, a pulseira saiu por apenas R$ 38,00! E por fim justificou –
“É que gerente foi muito gente fina e super simpático”.

 

Você concorda ou discorda destas informações? Gostaria de compartilhar
sua experiência conosco? Então deixe um comentário ou escreva um e-mail para
nós.

 

  (English Version)


Digital transformation is the nice name for
the old cost reduction


Hello result seekers,


In recent weeks I have talked to professionals from
various segments to understand how they see the digital transformation. In the
media I see people with enthusiasm somewhat exaggerated, when speaking of
“algorithm”, “chatbot” or “artificial
intelligence”. A certain unanimity prompted me to investigate this subject
in a little more detail. The extract of this, I will share with you in the next
lines.


Digital transformation stems from the old need for
cost reduction, which has most recently merged with marketing. Let´s take a
quick look: when the customer did not want to pay the $ 6.00 card, he would
call the bank manager and beat his chest saying he would not pay that abusive
rate because he was a special client. And then came the digital transformation
and the bank swapped the card for the credit bracelet – more practical, just
touch the bracelet to complete a payment. The customer, then, delighted with so
much convenience, pays for the novelty $ 50.00. In recent years there has been
a greater search for efficiency by increasing the power of data processing and
reducing IT cost.


But wait a little bit, and that “modern” look that digital
transformation presents? With the help of advertising, everything becomes more
attractive and desirable.


And what else goes into the funnel of digital
transformation? Funnel you know how it is, right?! Everything ends up in
business, money and results. Certain professions, for example, are in danger of
extinction. Just quoting a few activities: grumpy call center attendants,
ill-mannered
coffee shop attendants, misinformed vendors, malicious taxi application
drivers, among others.


See what the study below shows by Daron Acemoglu of MIT and Pascual Restrepo of
Boston University:


1 robot = 5.6 workers;
1 robot = 0.25% to 0.5% lower in wages.



Irresistible, do
not you think? And therefore irreversible!


Artificial
intelligence will bring more and more productivity, efficiency, assertiveness
at a lower cost. Faced with this, only the most creative professionals will be
out of the funnel.
In the world of jobs, hiring, training and firing is very expensive.


If
the work does not have creativity then it runs the risk of being automated (for
now, we are talking only about the automation of the activity.The movie Matrix
went further, glimpsing a fictional future where even humans eventually became
the battery for the machines) .

 

Unlike the machine, creativity is something
illogical that also goes by another name: innovation.


To name a few
innovative businesses (and billionaires): Uber, Waze and Airbnb. The capacity
for innovation is something inherent to the human being. Generates emotion in
people by geniality, disruptive reasoning or beauty by its design. Beauty is
balance and balance brings peace.


This is where the difference lies – it is not the
machine replacing the human being. It´s the opposite! It is the human being who
ceases to take the place of the machine.

Empathy therefore
becomes more and more a value to be appreciated in the human being, and
consequently in the world of work. So much so that an acquaintance of mine – I
already mentioned it in another post, Buzarca, which is a premium customer of a
retail bank – was convinced to get his credit wrap with a “super
discount”. After some conversation, explained the Buzarca, the bracelet
came out for only R $ 38.00! And finally he justified – “It is that
manager was very friendly and super nice


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us an email.

0 comentário em “Transformação digital é o simpático nome para a velha redução de custo”

  1. patricia.almeida@teleperformance.com'
    Patricia Carla Almeida

    Muito interessante É aqui que está a diferença – não é a máquina substituindo o ser humano. É o contrário! É o ser humano que deixa de ocupar o lugar da máquina,interessante reflexão

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Transformação digital é o simpático nome para a velha redução de custo


Olá buscadores de resultado,

 

Nas últimas semanas conversei com profissionais de vários segmentos para
entender como eles enxergam a transformação digital. Na mídia vejo pessoas com entusiasmo
um tanto exagerados, ao falar de “algoritmo”, “chatbot” ou “inteligência
artificial”. Certa unanimidade me impulsionou a pesquisar, então, um pouco mais
detalhadamente este assunto. O extrato disto, eu dividirei com vocês nas
próximas linhas.

A transformação digital tem origem na velha necessidade de redução de
custo, que se uniu mais recentemente com o marketing. Vamos logo exemplificando:
quando o cliente não queria pagar aquela via do cartão que custava R$ 6,00, ele
ligava para o gerente do banco e batia no peito dizendo que não iria pagar
aquela tarifa abusiva pois era cliente especial. E aí veio a transformação
digital e o banco trocou o cartão pela pulseira de crédito – mais prático,
basta encostar a pulseira para concluir um pagamento. O cliente, então,
encantado com tanta comodidade, paga pela novidade R$ 50,00.Nos últimos anos
houve uma maior busca pela eficiência através do aumento do poder de
processamento de dados e da redução de custo de TI.

Mas espera um pouco, e aquele ar de “modernidade”
que a transformação digital apresenta? Com a ajuda da propaganda tudo fica mais
atraente e desejável.

E o que mais entra no funil da transformação
digital? Funil você sabe como é, né?! Tudo acaba em business, grana e resultado.
Certas profissões, por exemplo, correm risco de extinção. Apenas citando
algumas atividades: atendentes de call center mal humorados, caixas de
lanchonete mal educados, vendedores mal informados, motoristas de aplicativo de
taxi mal intencionados, entre outros.


Veja o que demostra o estudo abaixo elaborado
por Daron Acemoglu, do MIT e Pascual Restrepo, da Boston University:


1 robô = 5,6 trabalhadores;

1 robô = 0,25% a 0,5% de baixa nos salários.

Irresistível,
não acha? E, portanto, irreversível!

 

A inteligência artificial trará cada vez mais
produtividade, eficiência, assertividade por um custo menor. Diante disto, só
ficará fora do funil os profissionais mais criativos.

No mundo dos empregos, contratar, treinar e
demitir é muito caro. Se o trabalho não tiver criatividade, então, corre forte
risco de ser automatizado (por enquanto, estamos falando apenas da automação da
atividade. O filme Matrix foi mais além, vislumbrando um futuro ficcional onde
até os seres humanos acabaram virando bateria para as máquinas).

Diferente
da máquina, a criatividade é algo ilógico que atende também por um outro nome:
inovação.

Para citar alguns negócios inovadores (e
bilionários): Uber, Waze e Airbnb. A capacidade de inovação é algo inerente ao
ser humano. Gera emoção nas pessoas pela genialidade, raciocínio disruptivo ou beleza
pelo seu design. Beleza é equilíbrio e equilíbrio traz a paz.

 

É aqui
que está a diferença – não é a máquina substituindo o ser humano. É o
contrário! É o ser humano que deixa de ocupar o lugar da máquina.

A empatia torna-se, portanto, cada vez mais um
valor a ser apreciado no ser humano, e consequentemente no mundo do trabalho.
Tanto é que um conhecido meu – já falei dele em outro post, o Buzarca, que é
cliente premium de um banco de varejo – foi convencido a adquirir a sua
pulseira de crédito com um “super desconto”. Depois de alguma conversa,
explicou o Buzarca, a pulseira saiu por apenas R$ 38,00! E por fim justificou –
“É que gerente foi muito gente fina e super simpático”.

 

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Digital transformation is the nice name for
the old cost reduction


Hello result seekers,


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various segments to understand how they see the digital transformation. In the
media I see people with enthusiasm somewhat exaggerated, when speaking of
“algorithm”, “chatbot” or “artificial
intelligence”. A certain unanimity prompted me to investigate this subject
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Digital transformation stems from the old need for
cost reduction, which has most recently merged with marketing. Let´s take a
quick look: when the customer did not want to pay the $ 6.00 card, he would
call the bank manager and beat his chest saying he would not pay that abusive
rate because he was a special client. And then came the digital transformation
and the bank swapped the card for the credit bracelet – more practical, just
touch the bracelet to complete a payment. The customer, then, delighted with so
much convenience, pays for the novelty $ 50.00. In recent years there has been
a greater search for efficiency by increasing the power of data processing and
reducing IT cost.


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transformation presents? With the help of advertising, everything becomes more
attractive and desirable.


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transformation? Funnel you know how it is, right?! Everything ends up in
business, money and results. Certain professions, for example, are in danger of
extinction. Just quoting a few activities: grumpy call center attendants,
ill-mannered
coffee shop attendants, misinformed vendors, malicious taxi application
drivers, among others.


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Boston University:


1 robot = 5.6 workers;
1 robot = 0.25% to 0.5% lower in wages.



Irresistible, do
not you think? And therefore irreversible!


Artificial
intelligence will bring more and more productivity, efficiency, assertiveness
at a lower cost. Faced with this, only the most creative professionals will be
out of the funnel.
In the world of jobs, hiring, training and firing is very expensive.


If
the work does not have creativity then it runs the risk of being automated (for
now, we are talking only about the automation of the activity.The movie Matrix
went further, glimpsing a fictional future where even humans eventually became
the battery for the machines) .

 

Unlike the machine, creativity is something
illogical that also goes by another name: innovation.


To name a few
innovative businesses (and billionaires): Uber, Waze and Airbnb. The capacity
for innovation is something inherent to the human being. Generates emotion in
people by geniality, disruptive reasoning or beauty by its design. Beauty is
balance and balance brings peace.


This is where the difference lies – it is not the
machine replacing the human being. It´s the opposite! It is the human being who
ceases to take the place of the machine.

Empathy therefore
becomes more and more a value to be appreciated in the human being, and
consequently in the world of work. So much so that an acquaintance of mine – I
already mentioned it in another post, Buzarca, which is a premium customer of a
retail bank – was convinced to get his credit wrap with a “super
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