No processo seletivo, tudo o que você disser ou fizer poderá ser usado a seu favor ou contra. Desde à chegada na empresa, durante o processo e na despedida.
É preciso estar muito atento ao que se diz e a como se age durante a seleção, inclusive à sua linguagem corporal, pois nós, Psicólogos somos treinados a enxergar além das aparências, ou seja, por trás do que é visto ou dito.
Muitas vezes, o candidato é reprovado, não por falta de conhecimento ou competências técnicas, mas pelo comportamento social. Um olhar intimidador ou crítico do candidato, endereçado ao selecionador ou posturas desafiadoras podem causar uma impressão muito desconfortável e gerar uma eliminação deste candidato do processo seletivo. Pois esse comportamento pode sugerir, talvez, relacionamento complicado ou dificuldade de adaptação com figuras de autoridade.
A própria aparência física já diz muito sobre o avaliado. Por exemplo, cores berrantes nas roupas, nos cabelos, piercing representam uma maneira de protesto ao que é convencional. Parece hipócrita o que vou afirmar, mas muitas empresas, pelo menos na seleção, esperam se deparar com posturas neutras nos candidatos.
Já que o corpo fala, é importante começar a prestar atenção em suas “caras e bocas”, afinal, não é preciso verbalizar para se passar mensagens ou evidenciar o que se está pensando ou sentindo.
Outra atitude que faz a seleção colocar determinado currículo de lado é quando o candidato falta ao processo seletivo e não avisa antes, que desistiu ou foi impedido por algum imprevisto. Esse candidato, dificilmente, terá uma segunda chance nessa empresa, por ter demonstrado falta de comprometimento logo na seleção.
Se o candidato for assertivo e telefonar depois se desculpando, poderá ter outra oportunidade e ademais, o selecionador saberá que ele ainda tem interesse pela vaga e/ou poderá convocá-lo para as próximas seleções que surgirem.
Percebo que muitos ainda não aprenderam a dizer não. Quando recrutados por telefone, concordam com as condições da vaga, confirmam sua presença para o dia da seleção, mas depois não comparecem. É preciso se posicionar e dizer que não tem interesse logo ao telefone. Ou após pensar melhor, telefonar à empresa e desmarcar o compromisso agendado.
Outro quesito eliminador na seleção se refere ao uso da Língua Portuguesa. Falar ou escrever errado reprova em quase 100% dependendo do cargo em questão. Já entrevistei pessoas com Inglês fluente que não dominavam nossa Língua. Ou me deparei com currículos que citavam “Língua Portuguesa fluente”, mas durante o processo seletivo não constatei a informação de fato. A Língua nativa não precisa ser citada no currículo, pois subentende-se que o profissional seja exímio na linguagem verbal e escrita. Mas na prática, infelizmente, aqui no Brasil, muitas pessoas não têm o hábito de ler. A leitura é a única maneira de se aprender a falar e a escrever corretamente e ainda te traz conhecimento. Se esta prática não lhe foi incentivada na infância, que é o ideal, comece agora, você mesmo a exercitar a leitura com assuntos de seu interesse. A aquisição de novos conceitos dá prazer. Experimente!
Forte abraço!
caríssima Fabiana, tenho acompanhado seus artigos e todos eles e me são muito úteis em minha busca diária por recolocação no mercado.
Em parte não concordo com você, onde o psicólogo ou avaliador faz um juízo de valor e uma análise que nem sempre quer mesmo dizer que o candidato é inapropriado para determinada posição. O nervosismo e a tensão do momento é que nos fazem tropeçar e isso deveria ser relevado, para que o foco seja o profissional mesmo e seu desempenho na nova função. abraços.
Uma ótima informação, que deve ser percebida sem comentários pois erros cometidos na fase de contratação pode e é fatal ao candidato.
Parabéns, Fabiana.
Olha Fabiana, embora tudo que você tenha falado seja a mais pura verdade, essa situação para um candidato é muito compricada, pois estamos sendo analisados o tempo todo.
Falo isto porque estou PHD e em cada entrevista existe uma situação de estresse e posteriormente de apreensão.
Um grande abraço.
Genildo
Nossa Fabiana!
Muito legal esta matéria PARABÉNS!
Sucesso!
Bianca Felício
Caro Samuel
Sim, é claro que o Psicólogo releva o nervosismo.
Eu quis dizer que fazemos uma leitura diferente do comportamento humano. Temos um olhar mais técnico, mas isso não quer dizer que somos “adivinhos” ou donos da verdade.
Eu tento e costumo ser bem receptiva e deixo por conta do candidato, me demonstrar sua imagem e seu conteúdo.
Abraço!
Fabiana
Oi caro Reinaldo
Muito obrigada pelo comentário e pelos elogios.
Volte sempre ao Blog.
Abraço!
Fabiana
Oi Genildo
Entendo seu lado, pois já fui candidata muitas vezes.
Faço análise grátis de CV para algumas pessoas e já que está PHD, posso analisar o seu e posteriormente, enviar fontes gratuitas para cadastramento de CV e busca de vagas. (Pelo termo PHD, julgo que você já deva conhecer o João Honório).
Abraço!
Fabiana
Oi Bianca
Muito obrigada pela visita e pelos Parabéns!!
Espero sempre vê-la no Blog.
Abraço!
Fabiana
Muito bem redigido, claro e útil, como sempre são os seus textos! Parabéns por mais este! Abraços, Luciane
Oi Luciane
Muito obrigada pelos elogios!
Espero que continue acompanhando os artigos.
Abraço
Fabiana
Olá Fabiana, muito bom este artigo, realmente na entrevista temos de controlar a tensão e o nervosismo. Acabamos cometendo “gafes” sem querer.
Abraços
Elisete
Oi Elisete!
Como está?
Talvez, há quem julgue-me muito dura, mas infelizmente, acontece assim.
Obrigada pelo comentário.
Abraço com carinho!
Fabiana