Os programas de coaching buscam orientar e incentivar o desenvolvimento de habilidades e competências, que proporcionam segurança para o profissional direcionar sua carreira e, ao mesmo tempo, para as empresas melhor gerenciarem o desenvolvimento das carreiras de seus colaboradores. A Topmind, consultoria que atua com TI, telecom, head hunting e programas de desenvolvimento profissional, aponta cinco dicas essenciais para as organizações que pretendem investir neste programa de aperfeiçoamento profissional dos funcionários.
Hoje, a necessidade de contínuo desenvolvimento dos profissionais, reforçada pela constante transformação do ambiente e do clima organizacional, é uma das principais preocupações das empresas. Em resumo, os programas de coaching auxiliam as companhias na preparação de líderes para torná-los capazes de assumir, no futuro, posições de decisão nas empresas. Além disso, trabalham a questão do relacionamento interpessoal e enfatizam as melhores práticas para se trabalhar sob pressão.
Por outro lado, para o profissional, o coaching é um excelente aprendizado. Por exemplo, um colaborador está prestes a ser indicado para uma promoção, mas ainda precisa se preparar melhor para a nova função. “O papel do coach é essencialmente ajudá-lo a se preparar para a nova empreitada”, diz Sandra Maura, diretora executiva da Topmind. O programa traz benefícios tanto para profissionais já em atividade, quanto àqueles que ainda estão em início da carreira.
A seguir, os cinco aspectos que as organizações precisam saber antes de implantarem um programa de coaching:
1. Experiência do coach – Antes de buscar um programa de coaching é importante verificar qual é a experiência do profissional que desenvolveu e que aplicará o coaching. Deve-se pesquisar se ele vivenciou alguma situação semelhante à vivida atualmente pela pessoa que fará o programa (coachee) e também se o coach apresenta as características de um líder. Além disso, a Topmind aconselha que a empresa busque o máximo de informação sobre a consultoria que está por trás deste coach. Referências de pessoas e/ou empresas que fizeram o mesmo programa também é essencial.
2. Afinidade entre o coach e o coachee – É extremamente importante que haja empatia entre as duas partes a fim de criar uma aliança baseada na confiança. Antes de iniciar o programa, conheça o seu coach (faça uma pré-entrevista com ele). Se não houver empatia é melhor procurar outra alternativa, que pode ser a solicitação de outro coach para a empresa que oferece o serviço.
3. Prazo e metodologia – Procure se informar sobre qual a metodologia utilizada pelo coach durante o programa, já que alguns deles tendem a adaptar seus métodos de acordo com a empresa em que atuam. Pergunte ainda qual o prazo do programa, porque eles variam de coach para coach.
4. Mensuração do resultado – Outro ponto importante é que o coach deve ser capaz de mensurar os resultados obtidos e demonstrar às pessoas que participaram do programa a evolução conquistada ao longo do programa.
5.Transperência – O coach precisa ser claro com o coachee. Caso a pessoa que esteja sendo treinada queira desenvolver alguma competência que o programa ou coach não possa ajudar, ele precisa ser franco e auxiliar este pessoa a encontrar o profissional mais adequado para sua necessidade. Isso acontece muito quando a pessoa confunde o coaching com terapia.