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Como agir diante de um head hunter



Profissionais altamente qualificados, freqüentemente são procurados por head hunters – responsáveis por preencher vagas específicas que exigem grande experiência. Segundo Ivan Witt, sócio da Steer Recursos Humanos, o profissional procurado por um head hunter já sabe que é bom, pois não é um processo seletivo qualquer. Por isso, a postura que o profissional deve assumir em um contato como esse é fator decisivo para a sua contratação ou indicação.


De acordo com Witt o problema é quando a postura na hora do contato pessoal nos dá indícios de características pessoais que vão contra os interesses das empresas. O executivo separou alguns pontos importantes a serem levados em consideração pelo profissional encontrado por eles. Além das dicas mais conhecidas, e que valem para qualquer entrevista, como trajes adequados, pontualidade e currículo bem feito, diante de um head hunter, há outros detalhes fundamentais.


No contato telefônico, o head hunter não poderá abrir para qual empresa está buscando profissional, porém, poderá dar informações sobre a sua própria empresa. “O candidato deve se munir de dados para checar se a consultoria tem credibilidade e sanar todas as suas dúvidas, para não cair em roubadas”, alerta Witt.


Constatada a idoneidade da empresa head hunter, o profissional deve se mostrar disposto e disponível para marcar a entrevista pessoal. “Há casos em que ficamos até três semanas tentando agendar um horário, o que nos obriga a partir para outro nome”, afirma Witt.


De acordo com Witt o primeiro contato pode não dar certo, mas pode haver outros momentos em que o profissional o procurará. Uma vez estabelecido contato com o head hunter, o candidato deve guardar seus contatos para tê-lo em seu networking.


Outro ponto fundamental é a preparação para a entrevista. Fazer a lição de casa inclui ter em mãos resultados atingidos em outros cargos, números de estatísticas em relação à concorrência, feitos conquistados, clientes atuais, e conhecimento do mercado em que atua. O compromisso com a verdade é crucial. “Não adianta aumentar informações ou até mesmo mentir. O head hunter tem como checar todos os dados fornecidos em entrevista”, completa Witt.


O profissional deve se vender, porém sem exageros. “Referir-se a ele mesmo na terceira pessoa é muito mais comum do que parece e não cai nada bem”, alerta Witt. Postura humilde e sem arrogância faz diferença. O head hunter vai captar informações subjetivas de acordo com o comportamento do candidato. “Buscamos ler nas entrelinhas se ele é participativo, comunicativo, confiante, convincente, entre outras características, já que todo o resto é passível de verificação”, conclui Witt.

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