Um ano de bons resultados. Este foi o ano de 2003 para a Contax, empresa de call center, que consolidou-se como a segunda maior empresa em números de PAs (ranking do site Call Center.inf) e que conquistou sete novos clientes. Porém, mas do que nada, 2003 foi o ano da geração de empregos. “O que trouxe mais orgulho para a empresa foi o aumento de 10 mil funcionários no quadro da empresa, todos sob o regime da CLT. Além disso, a empresa entrou para o Programa Primeiro Emprego do Governo Federal e vai destinar, em 2004, no mínimo 10% de suas vagas para o programa”, comemora Paulo César Salles Vasques, diretor comercial da Contax, que vê com bons olhos 2004.
Para esse ano, Vasques se diz otimista, “o mercado de call center ainda está em fase de crescimento. Dados do IDC (International Data Corporation) apontam que o mercado crescerá aproximadamente 9% em 2004. Estamos nos preparando para conquistar parte deste crescimento, mas sem perder o foco em nossos clientes atuais para os quais procuraremos sempre ser uma espécie de consultoria no relacionamento com seus clientes finais, sugerindo melhorias contínuas e procurando entender suas necessidades para antecipar tendências”.
Para aproveitar esse crescimento do segmento, a Contax tem como principal objetivo para 2004, ser o braço estratégico de seus clientes no desenvolvimento de soluções customizadas para relacionamento com os clientes finais. Outra medida a ser tomada pela empresa é a consolidação das operações do Rio de Janeiro em um grande contact center, onde foram investidos R$ 15 milhões na compra do prédio e ainda serão empregados mais R$ 17 milhões na reforma para centralizar as operações da Contax no Rio de Janeiro. Três sites serão reunidos em 13 mil metros quadrados e três mil posições de atendimento: Irajá, Engenho de Dentro e Centro totalizando seis mil e quinhentas pessoas.
O único problema visto pela Contax, para o crescimento do setor, é a mudança da Cofins. “O aumento da alíquota tem impacto direto nos custos das empresas de call/contact center, pois se trata de um setor de mão-de-obra intensiva, onde 85% dos custos são com mão-de-obra” explica o gerente comercial.