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Equipe engajada, resultados em alta

Autora: Tânia Zambon
Equipe. Time. Coach. Exatamente nessa ordem. Formamos um grupo, que necessita virar time e, para isso acontecer, existe um processo a ser gerenciado, conduzido por um Coach, um líder ou gestor. Toda equipe precisa de resultados.
Vivemos em função de resultados, tanto na vida pessoal como profissional. Para que essa engrenagem funcione, não podemos pensar em motivação e sim em energia. Motivação é um conceito modesto para nosso estilo de vida contemporâneo, precisamos dela até para escovar os dentes. Ela não levou o Brasil a reagir frente a Alemanha ao levar um placar de derrota de 7 x 1 na Copa do Mundo, pois mesmo para entrar em campo tinha que estar motivado. Os jogadores brasileiros ganhavam muito bem financeiramente e a premiação seria excelente em caso de vencer a seleção adversária. Não foram motivados pelo dinheiro, embora esse seja um fator importante. Faltou energia e comando naquele momento, entrega, valores de grupo, coesão e direção. Já os Alemães, esmagaram e fizeram uma verdadeira varredura em campo, juntos, rumo ao gol. Sua estratégia? “Somos um grupo, uma equipe, onde não há estrelas e sim uma constelação”, conforme o goleiro alemão declarou em uma entrevista.
Na empresa não é diferente. Para que ela alcance os resultados que almeja, não basta premiar. Tem que entender de pessoas. O diferencial competitivo hoje são elas, seus valores, crenças, propósitos e engajamentos alinhados a cultura e valores da instituição.
Para premiar as equipes existem milhares de alternativas: bônus em dinheiro, cartões recarregáveis, viagens, cursos, carros, e centenas de recompensas, mas se só isso resolvesse, as empresas não estariam desesperadas por alternativas que realmente funcionem.
É claro que um plano de carreira é bem-vindo e uma renumeração adequada, com produtividade auxiliam. Mas isso faz com que as pessoas no máximo cumpram com o seu horário e as tarefas que lhe são designadas. Precisa existir algo mais forte – uma missão, um propósito.
Para que a empresa fature mais, ela precisa de um olhar de Coach, um facilitador de processos. Precisa entender de pessoas, perfis comportamentais e fazer desse ambiente um local de felicidade. Afinal nos negócios tudo gira em torno de pessoas, que podem ser clientes, fornecedores, colaboradores, parceiros, enfim, a relação existe entre cada uma delas.
Felicidade? Sim. O Instituto Gallup trouxe uma pesquisa realizada em mais de 160 países, com 6,1 milhões de funcionários onde estatisticamente comprovou que pessoas felizes produzem mais. Só em estarem assim no trabalho elas produzem 18% a mais e aumentam a lucratividade em 16%. O turnover é diminuído em 49%, absenteísmo (faltam menos ao trabalho) 37%, acidentes menos 49%.
Isso, comprovei em loco, na prática, quando estive recentemente em Las Vegas e conheci a cultura da Zappos e o seu fundador e CEO Tony Hsieh.
Fundador e CEO da Zappos.com, a empresa que mais vende sapatos pela internet no mundo, ele transformou sua empresa em referência de empreendedorismo quando apostou em um novo enfoque para a cultura da sua empresa. Ele demonstrou atitude e coragem de inovar fazendo da felicidade um dos alicerces para administrar sua empresa. Essa postura resultou na satisfação de seus clientes e funcionários, gerando mais receita em menos tempo, chegando a faturar 1 bilhão de dólares por ano e, clientes altamente fidelizados.
Implantar felicidade e energia é na verdade a base de uma importante ferramenta de negócio que está revolucionando o mercado e transformando o norte-americano Tony Hsieh num visionário. Isso chamamos em coaching, de instalar um clima tensor.
Imagine você, um time que entra em campo por dois períodos de 45 minutos sem o seu técnico, o seu treinador. Quando você está em campo, jogando, está focado na sua posição e no máximo em mais uma ou duas. São 22 jogadores, você, sua equipe e a equipe concorrente. Precisa de um Líder, um Coach, um gestor. Elas querem uma estratégia. As pessoas precisam ser conduzidas, elas querem ser conduzidas. Mas querem um ambiente, um líder que proporcionem a elas um desejo de estar ali, lutar por aquilo, querer aquilo e a sua maior premiação é sentir-se parte disso, dessa conquista.
Para bater uma meta de faturamento, o ser humano tem recursos internos (foco, disciplina, coragem, atitude, persistência e etc.) e recursos externos (carro, computador, celular, entre outros) e já se sabe que para alcançar os seus objetivos ele depende muito mais dos recursos intrínsecos, (que estão dentro dele), do que fora.
Enfim, de que forma podemos instalar um clima de time campeão na nossa empresa e faturar mais? Utilizando das ferramentas do Coach, como enquadramento, ética, clima tensor, validação dos colaboradores, um café da manhã semanal, listar três problemas nas vendas e solicitar auxilio para que sua equipe traga três soluções para cada um, mas principalmente fazer com que seus jogadores sejam titulares felizes. A maior alegria ainda é levantar a “taça”, bater as metas, dinheiro é consequência, agradabilíssima por sinal.
Com isso entendemos a diferença entre energia e motivação, equipe e time, gestor e líder, resultado e história, fracasso e sucesso, e tudo inicia com o que escolhemos para nossa vida.
Tânia Zambon é master coach, especialista em marketing empresarial e palestrante.

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