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Walter Hildebrandi, CTO da Zendesk para América Latina

Estudo aponta Brasil como primeiro do mundo em maturidade de CX 

CX Accelerator, novo relatório da Zendesk, exibe tendências de experiência do cliente e coloca o País no topo do ranking global em maturidade, seguido de Canadá e Índia

De acordo com o relatório CX Accelerator, da Zendesk, o Brasil é considerado o país com o maior percentual de empresas maduras na entrega de experiência do cliente. O levantamento garante que, muito acima dos 14,5% que representam a média mundial, 23,4%, das organizações brasileiras ouvidas se qualificaram como Líderes em CX, classificando o Brasil em 1º lugar entre os países, seguido de Canadá (23.4%) e Índia (16.7%).

A Zendesk entrevistou mais de 4.900 tomadores de decisão em CX em todo o mundo – incluindo mais de 1.090 na América Latina – para compreender as características e benefícios de estar à frente em customer experience. O relatório identifica padrões e comportamentos comuns que separam as organizações de CX de alta maturidade, chamados de “Champions” (Líderes em CX), das que estão três níveis abaixo: Starters (Iniciantes em CX), Emerging (Emergentes em CX) e Risers (Evoluídos em CX). 

“O cliente brasileiro está entre os mais exigentes do mundo com a experiência que recebe, e as empresas brasileiras conseguiram se mostrar à frente do jogo quando o assunto é CX e maturidade na qualidade de atendimento. A pesquisa mostrou que as lideranças precisam olhar para os times internos de atendimento com o mesmo cuidado que olham para seus clientes para entregar boas experiências, sabendo unir a tecnologia com o fator humano”, comentou Walter Hildebrandi, CTO da Zendesk Latam.

Posição global dos brasileiros

O novo relatório mostrou que, apesar de ainda terem um longo caminho a percorrer, todas as empresas líderes em CX no Brasil são capazes e bem equipadas para prever, distribuir e gerenciar a carga de trabalho de suas equipes, bem como fornecer treinamento adequado. Elas também têm a maior satisfação com suas tecnologias e ferramentas atuais de atendimento, com 67,35% relatando estarem extremamente satisfeitas. 

De acordo com o levantamento, as empresas brasileiras são 83% mais propensas do que a média global a ter um tempo médio de resolução de atendimento inferior a 1 hora; globalmente as empresas brasileiras são, em média, 17% mais propensas a permitir políticas flexíveis de trabalho remoto para equipes de atendimento ao cliente; comparadas ao restante do mundo, empresas brasileiras são, em média, 17% mais propensas a relatar a aquisição de mais clientes do que a concorrência; as empresas brasileiras são 279% menos propensas do que a média global a relatar que a equipe de experiência do cliente está sobrecarregada; globalmente as empresas brasileiras são, em média, 31% mais propensas a relatar terem um retorno de investimento (ROI) muito positivo com seus programas de CX; as organizações brasileiras são, em média, 5% mais propensas a reportar uso de chatbots com lógica pré-definida; e as empresas brasileiras são 89% mais propensas do que a média global a relatar que o treinamento de agentes ajuda a identificar oportunidades de vendas.

Falta de capacitação 

As iniciantes em CX geralmente pensam que a quantidade de treinamento que sua equipe de atendimento recebe é inferior ao ideal. Elas utilizam métricas e indicadores de desempenho de atendimento relativamente abrangentes – capazes de avaliar quase em tempo real – mas ainda há 26,06% relatando avaliar métricas em lote e métricas por meio de histórico, o que impacta diretamente na experiência do consumidor. No entanto, no Brasil, as empresas iniciantes geralmente têm uma boa habilidade e são bastante rápidas para agir de acordo com o feedback do cliente. 

As iniciantes têm a menor satisfação com a tecnologia de atendimento que estão usando, em comparação com outros tipos de áreas relacionadas à experiência do cliente. E 27,46% da equipe de suporte frequentemente fica sobrecarregada. Para solucionar essa questão, os iniciantes podem considerar explorar alternativas de ferramentas de atendimento que ajudarão a gerenciar melhor a carga de trabalho de sua equipe e ajudar a adotar métricas mais abrangentes.

Emergentes no caminho certo

Ainda que as emergentes em CX às vezes fiquem sobrecarregadas, elas são bastante rápidas e têm uma boa capacidade de agir de acordo com o feedback do cliente. A maioria delas relata avaliar métricas e indicadores de desempenho de atendimento em tempo quase real (63,76%) ou em tempo real (31,19%), embora 4,6% ainda relatem ter métricas em lote e métricas por meio de histórico. Quando comparada às iniciantes, as emergentes geralmente têm uma forte abrangência de métricas e indicadores de desempenho de atendimento e, seu nível de satisfação com a tecnologia, é maior. 

O levantamento da Zendesk também mostrou que, apesar de 50,46% das emergentes relatarem ter treinamento adequado às necessidades da equipe, 46,79% delas ainda acreditam que a quantidade de treinamento está abaixo do ideal. Por fim, embora 16,51% das emergentes afirmem que sua equipe de atendimento nunca fica sobrecarregada, a maioria da equipe fica às vezes (70,18%) ou frequentemente (11,01%).

Tecnologia de atendimento

Quase todas as evoluídas em CX (92,5%) acreditam que a quantidade de treinamento para sua equipe corresponde à necessidade. Essas empresas tendem a ser muito rápidas para agir no feedback do cliente e transformá-lo em mudanças. Além de terem uma abrangência muito forte ou forte de suas métricas e indicadores de desempenho de atendimento, que são relatados em tempo real (53,33%) ou quase em tempo real (45%), o que contribuiu para oferecer uma experiência melhor para o cliente.

Apesar de 31,67% das evoluídas relatarem que sua equipe nunca está sobrecarregada, 48,33% disseram que sua equipe de atendimento às vezes está sobrecarregada, 11,67% frequentemente sobrecarregada e 8,33%% sempre sobrecarregada. Isso mostra que a porcentagem de evoluídas que têm sua equipe sempre sobrecarregada é maior do que das emergentes e iniciantes. Porém, as evoluídas estão muito mais satisfeitas com suas ferramentas atuais de atendimento, com 52,5% extremamente satisfeitos.

“À medida que os produtos/serviços e preços vão se equiparando, o fator decisivo para escolher entre uma marca e outra será a excelência no atendimento ao consumidor. Assim, é preciso que as empresas estejam sempre prontas para oferecer uma experiência única que supere a expectativa do cliente”, finalizou o CTO.

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