Eu sou um talento?



Autor: Bruno Perin e Caroline Padilha

 

Entre muitos questionamentos que perturbam a mente dos jovens hoje em dia, repousa uma dúvida inquietante: Eu sou um talento? Para uns, a resposta é objetiva, um sonoro “sim”. Para outros, todavia, a certeza não se faz presente. Mas independente do grau de confiança, esta dúvida sempre perdura e até faz bem para inquietude.

 

É muito difícil definir em que nível de confiança nos encontramos devido às inúmeras pressões que sofremos, sejam pelos relacionamentos, família, amigos ou por aquelas pessoas que estão em sua volta e esperam muito de você, acreditam firmemente no seu potencial. E é a partir desses julgamentos que as dúvidas surgem.

 

Como começo a descobrir se sou ou não um talento? Questione-se: eu seria um talento em quê? Se você é um talento, as pessoas vão querer saber no que exatamente você se destaca. Esse filtro já faz muitos jovens e adultos refletirem, pois se não sabem exatamente no que são bons, como então serão talentos em algo? Você pode sentir que tem um grande potencial, energia e muita disposição para fazer acontecer algo diferente, mas se você ainda não sabe bem o que deseja, torna-se mais difícil fazer emergir seu talento.

 

Esse primeiro filtro lhe derrubou? Não se desespere. É ótimo você perceber que tem energia e quer alcançar algo. Portanto, comece a tornar-se um talento a partir de agora, tomando a decisão no que você quer se dedicar e se destacar no mercado de trabalho. Este é o primeiro passo, e o mais importante.

 

Mas o que você sabe? Para ser um talento em determinada área, é imprescindível ter um bom conhecimento para tanto. Os talentosos destacam-se dos outros, pois se dedicam muito além do básico na busca pelo conhecimento, aprimoram o que sabem e desenvolvem novas habilidades para ter uma boa base cognitiva. Para ser um talento é preciso fazer mais que o trivial, além do suficiente. É necessário ser um profissional acima das expectativas normais para surpreender e ser notado. Não existe bônus sem ônus, todo esforço gera uma recompensa.

 

Mas pode lhe surgir outra interrogação: Não existem pessoas que adquiriram o sucesso sem muito conhecimento? Sim, é claro que existem pessoas muito talentosas que não estudaram tanto quanto você. Mas é muito mais consistente ser aquele profissional que desde cedo já estuda e se dedica sobre o seu foco profissional. A história não se baseia em exceções, mas em questionar e desmitificar a regra.

 

Então, o que você já fez de relevante que pode lhe ajudar a trilhar esse caminho? O talento que pode dizer “eu já fiz isso e aquilo”, “participei de tais ações” ou “entendo como funciona isso” pode ser mais interessante que outros que realizaram façanhas extraordinárias, mas sem relevância na área que você pretender se dedicar. No final das contas, as pessoas acreditam, contratam, ouvem e se aproximam daqueles profissionais que fizeram acontecer. Mas precisa realizar algo extraordinário?

 

Claro que não, as lideranças não esperam que alguém muito novo tenha feito ações de tamanho impactante para considerarem um talento. Mas um jovem que se dedicou a explorar o máximo da área escolhida, experimentou, dedicou-se e obteve resultados – bons ou ruins – esse possui um talento e experiências para contar.

 

Por fim, retoma-se o questionamento: Você é um talento? Se após essas indagações você concluiu que “sim, eu sou um talento”, parabéns! Você chegou à parte mais difícil: deixar de ser talento metafórico para se tornar a realidade do mercado de trabalho. Agora, você precisa obter resultados consistentes e provar que o mercado estava certo de esperar algo seu.

 

Porém, se você concluiu que ainda não é um talento, não se desespere, pois certamente não é o único a se sentir assim. Como em vários programas, o primeiro passo é admitir e entender o porquê disso.

 

Você parou em alguma pergunta? Não conseguiu avançar e se questionar? Reflita sobre isso, continue dessa etapa e faça acontecer, pois o mercado espera por seus talentos. E como foi dito no início: Tudo é uma questão de transformar esse grande potencial em algo real.

 

Bruno Perin é idealizador do “Será que tá Certo?”, projeto com o intuito de promover e estimular atitudes empreendedoras, e Caroline Padilha é a assessora jurídica.

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Eu sou um talento?



Autores: Bruno Perin e Caroline Padilha

 

Entre muitos questionamentos que perturbam a mente dos jovens hoje em dia, repousa uma dúvida inquietante: Eu sou um talento? Para uns, a resposta é objetiva, um sonoro “sim”. Para outros, todavia, a certeza não se faz presente. Mas independente do grau de confiança, esta dúvida sempre perdura e até faz bem para a inquietude.

 

É muito difícil definir em que nível de confiança nos encontramos devido às inúmeras pressões que sofremos, sejam pelos relacionamentos, família, amigos ou por aquelas pessoas que estão a sua volta e esperam muito de você, acreditam firmemente no seu potencial. E é a partir desses julgamentos que as dúvidas surgem. Como começo a descobrir se sou ou não um talento? Questione-se: eu seria um talento em quê?

 

Se você é um talento, as pessoas vão querer saber no que exatamente você se destaca. Esse filtro já faz muitos jovens e adultos refletirem, pois se não sabem exatamente no que são bons, como então serão talentos em algo? Você pode sentir que tem um grande potencial, energia e muita disposição para fazer acontecer algo diferente, mas se você ainda não sabe bem o que deseja, torna-se mais difícil fazer emergir seu talento.

 

Esse primeiro filtro lhe derrubou? Não se desespere. É ótimo você perceber que tem energia e quer alcançar algo. Portanto, comece a tornar-se um talento a partir de agora, tomando a decisão no que você quer se dedicar e se destacar no mercado de trabalho. Este é o primeiro passo, e o mais importante. Mas o que você sabe?

 

Para ser um talento em determinada área, é imprescindível ter um bom conhecimento para tanto. Os talentosos destacam-se dos outros, pois se dedicam muito além do básico na busca pelo conhecimento, aprimoram o que sabem e desenvolvem novas habilidades para ter uma boa base cognitiva. Para ser um talento é preciso fazer mais que o trivial, além do suficiente. É necessário ser um profissional acima das expectativas normais para surpreender e ser notado. Não existe bônus sem ônus, todo esforço gera uma recompensa.

 

Mas pode lhe surgir outra interrogação: Não existem pessoas que adquiriram o sucesso sem muito conhecimento? Sim, é claro que existem pessoas muito talentosas que não estudaram tanto quanto você. Mas é muito mais consistente ser aquele profissional que desde cedo já estuda e se dedica sobre o seu foco profissional. A história não se baseia em exceções, mas em questionar e desmitificar a regra. Então, o que você já fez de relevante que pode lhe ajudar a trilhar esse caminho?

 

O talento que pode dizer “eu já fiz isso e aquilo”, “participei de tais ações” ou “entendo como funciona isso” pode ser mais interessante que outros que realizaram façanhas extraordinárias, mas sem relevância na área que você pretender se dedicar. No final das contas, as pessoas acreditam, contratam, ouvem e se aproximam daqueles profissionais que fizeram acontecer. Mas precisa realizar algo extraordinário?

 

Claro que não, as lideranças não esperam que alguém muito novo tenha feito ações de tamanho impactante para considerarem um talento. Mas um jovem que se dedicou a explorar o máximo da área escolhida, experimentou, dedicou-se e obteve resultados – bons ou ruins – esse possui um talento e experiências para contar. Por fim, retoma-se o questionamento: Você é um talento?

 

Se após essas indagações você concluiu que “sim, eu sou um talento”, parabéns! Você chegou à parte mais difícil: deixar de ser talento metafórico para se tornar a realidade do mercado de trabalho. Agora, você precisa obter resultados consistentes e provar que o mercado estava certo de esperar algo seu.

 

Porém, se você concluiu que ainda não é um talento, não se desespere, pois certamente não é o único a se sentir assim. Como em vários programas, o primeiro passo é admitir e entender o porquê disso.

 

Você parou em alguma pergunta? Não conseguiu avançar e se questionar? Reflita sobre isso, continue dessa etapa e faça acontecer, pois o mercado espera por seus talentos. E como foi dito no início: Tudo é uma questão de transformar esse grande potencial em algo real.

 

Bruno Perin é empresário e idealizador do “Será que tá Certo?”, projeto com intuito de promover e estimular atitudes empreendedoras; enquanto Caroline Padilha é a assessora jurídica.

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