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Laurent Delache, CEO da Foundever

Foundever proporciona aulas visando Enem e consegue aprovação de colaboradores nas federais

O projeto “Vestibulever” contemplou refugiados, imigrantes e outros colaboradores que tiveram interesse no ensino gratuito, com aulas diárias

A Foundever, especializada em serviços especializados em CX, anunciou o lançamento do do projeto “Vestibulever”, oferecendo o local de trabalho como meio de aprendizado para o que os alunos que prestam o Enem – Exame Nacional de Ensino Médio, ou seja, capacitação para proporcionar êxito nos vestibulares para o ensino superior. De acordo com Laurent Delache, CEO da Foundever no Brasil,  o programa piloto já pode ser considerado um sucesso por integrar minorias e se anima com a participação de refugiados, esses que já somam quase 700 contratados na empresa. “Estamos falando de um projeto que crescerá muito em 2024 dentro da organização e que servirá de modelo para outras companhias. O engajamento, fortalecimento, aquisição, e retenção de talentos também são conquistados por meio de projetos que impulsionam os sonhos dos colaboradores mesmo que, às vezes, a área escolhida da graduação não beneficie a companhia devido sua vertente de atuação”.

Bons resultados 

O projeto, que veio por sugestão de uma colaboradora do time de ESG da empresa, teve 20 inscritos e 15 selecionados para o programa piloto, incluindo jovens, adultos, refugiados e outras diversidades que foram aceitas. Em seu cronograma, o conteúdo contemplado foi direcionado para as avaliações do Enem, por meio de contratação de uma instituição especializada em cursos pré-vestibulares.

O Vestibulever trouxe bons resultados de ingressos nas universidades brasileiras. Entre eles, os colaboradores que são agentes de atendimento na empresa, sendo a Eva Beatriz Da Silva, 28, que conquistou bolsa na graduação em Tecnologia e Sistemas de Telecomunicações e o jovem Matheus Paulino, 27, com a inserção na Unifesp para cursar letras.

“É importante demais para pessoas como eu que não poderiam arcar com os custos de um cursinho preparatório. Todo o projeto foi organizado para máximo aproveitamento durante o tempo que tínhamos até o dia da prova. Eu creio que todos que participaram conseguiram, de certa forma, alavancar suas notas e, por mais que até o momento ainda não tenham entrado em uma universidade, bagagens de conhecimento foram conquistadas para aplicação nos próximos vestibulares”, conta Matheus.  

Já Michael Rivero, 37, é imigrante refugiado cubano e atua como supervisor de Operações na Foundever, a sua nota na redação do Enem foi zerada devido ao contexto do tema, por diferenças culturais. Diante disso, a companhia irá criar um método específico para estrangeiros na próxima edição. “Eu conheço pouco da cultura brasileira assim como outras das informações passadas no “Vestibulever”, mas foi muito bom. Eu fico feliz de ter tido essa grande oportunidade e espero que isso possa ajudar muitas outras pessoas que se preparam para as provas e, mesmo não conseguindo obter o objetivo, me sinto preparado, com base das boas aulas para tentar novamente”.

Regulamento do programa

Os critérios de seleção foram os mesmos dos processos seletivos internos da empresa. Ou seja, boas notas de qualidade, não ter ausências injustificadas nos últimos meses e bons indicadores de absenteísmo. Após essa validação de termômetros, foi aplicado um teste de nível, por meio de uma avaliação, para compreender se, apesar de terem concluído o ensino médio, os participantes estavam com o mínimo esperado para esta formação, a fim de facilitar a aplicação do conteúdo pré-vestibular/ENEM.

O “Vestibulever” durou 10 semanas de capacitação para os colaboradores. E os estudos consistiram em aulas on-line, de segunda a quinta-feira, com carga horária diária de 3h, ministradas por professores especialistas nas disciplinas. No final, houve festa de “formatura”.

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