O gestor humanizado

Em tempos de crise, buscar a produtividade máxima é imperativo. Entretanto, para Tarsia Gonzalez, presidente do Conselho Administrativo da Transpes e responsável pela mudança de processos que levou a três prêmios consecutivos de melhor empresa para se trabalhar do país, a busca pela competitividade não pode ser maior do que a solidariedade entre os times. “Grupos fortes dependem de talentos e colaboração. Se o gestor não souber direcionar de uma forma humanizada seu grupo pode, inclusive, perder produtividade, pela insatisfação das pessoas com o dia a dia”, explica.
Para Tarsia, que realiza palestras em todos o Brasil sobre gestão, processos e cultura organizacional, o mercado tem passado por uma mudança comportamental na forma de gerenciar equipes. “As organizações pedem líderes mais humanizados. Não importa sermos apenas produtivos e buscarmos o resultado a qualquer preço. Temos que ser éticos e sustentáveis”, enfatiza. Segundo a executiva, é preciso ser capaz de trabalhar com os recursos humanos disponíveis direcionando, ao invés de exigir, “precisamos ser capazes de irradiar talentos em uma mesma direção, conquistar confiança e formar equipes fortes”.
Tarsia explica que a felicidade imprimida no nosso ambiente de trabalho faz toda diferença. “Como líderes humanizados, precisamos nos preparar adequadamente para sermos ouvintes e solidários, comprometidos em buscar soluções satisfatórias e justas.” Dentro da dinâmica social, os gestores precisam ter o preparo adequado, as organizações passam a buscar indivíduos com visão holística para o exercício de cargos de comando. “Em decorrência desse novo modelo de gestor, as organizações promovem mudanças, até então impensáveis, quebrando paradigmas sociais do passado. Líderes humanizados são atentos, ouvintes, e estão dispostos a mudar a realidade das empresas”, completa.

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