“A prevenção contra fraude deve ser feita internamente”, alertou Eduardo Daghum, da Horus, no Encontro ClienteSA IRC+ Fórum WitRisk. De acordo com ele, há sinais de fraudes quando a confirmação positiva de dados é precária e não autorizante, quando há falta de cultura em todas as áreas, ou ausência de políticas e procedimentos de prevenção.
Rogério Pizzol, do Itaú, afirma que sempre houve uma desistência em acreditar em pessoas que ligam e diz que não pediu o cartão. “Esse cenário poderia ser diferente se acreditássemos nessas pessoas”, conta. Já para Paulo Santos, das Casas Bahia, a fraude é algo que ocorre no dia a dia. “Uma das ações que tomamos é saber o quanto da nossa inadimplência é fraude e quanto já virou óbito”, explica.
O inadimplente nem sempre sabe que é inadimplente, mas o fraudador sempre sabe que é um fraudador. É o que exemplifica Fernando Fleider, da ICTS Global, que também diferencia que a fraude pode ser feita com pessoas de dentro da empresa, já a inadimplência não. Para Daghum, não existe ação para acabar com esse mal dentro da empresa, e sim camadas de segurança a serem implantadas aos poucos.