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Pesquisa revela importância da atividade

Os números que o presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu das mãos do presidente Alexandre Accioly e do vice-presidente Pedro Renato Eckersdorff, da ABTA, revelam que o setor está se posicionando como um dos mais importantes do País ao movimentar R$ 50 bilhões e como gerador de emprego. Depois de abrir 90 mil novos postos de trabalho ano passado, o setor deve fechar 2000 empregando 400 mil pessoas.

Esta é um das realidades demonstradas pela última sondagem da Associação Brasileira de Telemarketing, a ABT, na 4a. Pesquisa Anual. Realizada no final do ano passado, a 4a. Pesquisa Anual já surpreendeu pelo número de participantes – praticamente o dobro de respostas, envolvendo empresas dos mais diversos segmentos de atividade e portes.
Radiografia do setor – Como as pesquisas anteriores vêm demonstrando, a região que mais utiliza o telemarketing é a Sudeste (71%), seguida da região Sul (16%).

No tocante aos segmentos que mais utilizam, a Pesquisa revela que 46% das empresas são prestadoras de serviços, 26% indústria, 14% comércio e 12% em mais de um segmento. Apenas 2% das empresas não informaram seu ramo de atividade.

De acordo com a avaliação oficial da entidade, as empresas de telemarketing que operam com receptivo possuem 61% de suas posições automatizadas, das quais 73% com PABX/DAC. 22% das empresas possuem URA e 6% utilizam URAs com reconhecimento de voz. E apenas 4% das empresas possuem mais de 80% das ligações atendidas por sistema eletrônico.

Em relação à Internet, 72% das empresas possuem homepage, das quais 58% estão integradas ao callcenter, via e-mail.

Faturamento – Todos os resultados são impressionantes. O volume de recursos movimentado pela atividade para começar cresceu 38%, contra uma perspectiva revelada na 3a. Pesquisa (realizada no final de 1998) de 22% – veja a tabela “Crescimento de Faturamento”. Foram R$ 50 bilhões. Para este ano, a perspectiva é deste número crescer mais 30%, chegando perto da casa dos R$ 65 bilhões.

A atividade multiplicou por quatro o crescimento do faturamento desde que a Pesquisa Anual foi criada, em 1995.

Posições de atendimento – O crescimento do número de posições também foi expressivo e surpreendente. Com parando com o resultado aferido na pesquisa de 98, as empresas mais que dobraram suas estações de trabalho – o crescimento foi de 52%, consolidado, contra uma projeção estimada em 30.6%. Para este ano, a estimativa de crescimento é de 35%.

Mas este desempenho da atividade revela uma tendência importante. Os empresários estão investindo na infra-estrutura apostando na manutenção do ritmo de crescimento na área de atendimento a clientes.

Dos investimentos previstos, 28% disseram que vão destinar à aquisição de hardware, 27% a instalações, 25% a software e 20% a recursos humanos, o que de certa forma confirma que as empresas vão se preparar para um novo crescimento.

Recursos humanos – O número de empregos que a atividade vem abrindo é outro dado importante que a Pesquisa reflete. Na 3a. Pesquisa, o setor empregava 194.597 pessoas e indicava previsão para crescer 32.2%, ano passado. Mas cresceu 46% e abriu mais 90 mil vagas, ano passado, empregando 284.597 pessoas. Para 2.000, a previsão é crescer mais 30%, empregando próximo de 400 mil pessoas.

Para fazer download da pesquisa, entre no site da Associação Brasileira de Telemarketing, ABT.

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