Quase metade dos entrevistados vê a possibilidade de crescimento a médio prazo como principal fator na hora de negociar uma nova posição no trabalho, de acordo com um estudo realizado pela Michael Page. Na hora de contratar, a questão também é determinante para as empresas, que se preocupa em saber se o profissional conseguirá fazer o trabalho a que se dispõe, desenvolvendo além das capacidades técnicas, a capacidade de liderança e o relacionamento com os colegas. “Todas essas características são avaliadas já que, para a empresa, é importante saber se além de crescer na função, ele poderá alcançar novas funções de gestão”, explica o presidente da empresa, Paulo Pontes, indicando alinhamento entre a intenção dos entrevistados está e as expectativas das companhias.
O pacote de remuneração e benefícios é o segundo mais citado na pesquisa, apontado como principal fator por 28,2% dos entrevistados. “A estratégia de contratação das empresas deve se adequar a esta nova realidade, em que uma potencial ascensão profissional futura é mais decisória do que um aumento imediato na remuneração.”
Na terceira posição, fica a reputação da empresa no mercado, mostrando que os profissionais estão cada vez mais exigentes quanto a idoneidade das corporações que representam. Para Pontes, tanto a ascensão profissional quanto a reputação corporativa são reflexos de uma mudança social no Brasil. Com números menores, a mudança de área ou alteração no escopo de trabalho, carga horária menor ou mais flexível e localização da empresa, representam, respectivamente, 2,8%, 1,4% e 0,9% da preocupação dos profissionais.