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Qualidade versus preço



A maioria das reclamações de consumidores sobre o descumprimento das regras de atendimento dos call centers (75%) é referente ao setor de telefonia fixa e móvel. A informação foi dada por Amaury Oliva, coordenador de assuntos jurídicos do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, ontem (18), em audiência pública na Câmara dos Deputados.

 

O preço e a qualidade dos serviços de telecomunicações foram os temas da audiência. Para Oliva, o preço cobrado pelas operadoras deve ser avaliado em relação à qualidade do serviço prestado. “De uma forma geral, o serviço é caro e há uma quebra da expectativa do consumidor em relação ao serviço prometido pela operadora e aquele prestado”, criticou Amaury. Segundo ele, das dez empresas que estão no topo das reclamações aos órgãos de defesa do consumidor, quatro são operadoras de telefonia celular.

 

O diretor da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), Eduardo Levy, afirmou que o número de reclamações é pequeno em relação ao número total de consumidores das operadoras, que é de 238 milhões, e enfatizou que as operadoras têm se esforçado para atender melhor os clientes. “Os números absolutos de reclamações são altos; analisados em proporção, esse número cai”, disse Levy.

 

O representante do DPDC, no entanto, disse que o órgão já comparou o número de reclamações das operadoras de celular e de empresas financeiras, como as operadoras de cartões de crédito, que tem número de clientes semelhante. “O setor de telecomunicações é 85% mais reclamado do que o de finanças, que também tem uma quantidade enorme de consumidores. Com essas duas grandezas é possível comparar a qualidade da prestação dos serviços”, disse Amaury.

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