Uma verdadeira revolução



Autor: Sanjay Agarwal

 

Não é de hoje que empresas utilizam programas de incentivo e fidelização como forma de ajudar a melhorar a realização de objetivos dos negócios, aumentar o desempenho de vendas, e para gerenciar o atrito, bem como apresentar resultados, quando as expectativas dos gestores crescem devido a desafios imprevistos. Em particular, junto à força de vendas, programas de incentivo podem ser plataformas incrivelmente motivadoras para aumentar o desempenho geral. Mais recentemente, a internet e o uso de programas on-line vieram para revolucionar a forma de planejar e administrar tudo isso.

 

Por sua onipresença e alcance, a internet tornou a comunicação mais barata, personalizada e com a possibilidade de integração ao banco de dados da empresa. Programas online combinam o poder da Internet à atração motivadora das recompensas. Eles podem ser personalizados para garantir que os incentivos sejam adequados e que o produto oferecido seja tentador o suficiente para impulsionar a eficiência.

 

Programas on-line também são mais flexíveis e podem ser alterados em questão de minutos. No Brasil, um pequeno estabelecimento comercial com até 1.000 clientes já pode ter acesso a uma ferramenta desse tipo e especialistas concordam que 50 ou mais empregados são suficientes para que o programa seja viável.

 

A partir dessas mudanças é possível pensar um novo jeito de planejar e diversificar estratégias de incentivo internas para os colaboradores. A ferramenta pode ser usada, por exemplo, para estimular a fazer indicações para vagas em aberto, participar de treinamentos, adquirir conhecimento sobre o negócio, interagir no trabalho, construir relacionamentos com clientes e prospects (via internet, com o uso das medias sociais) ou até mesmo atingir ou ultrapassar suas cotas de vendas.

 

Por meio da criação de portais de premiação, cada uma destas ações pode somar pontos no programa de incentivos online da empresa e serem trocados por prêmios proporcionais ao esforço e empenho do colaborador. Produtos eletrônicos, laptops, jogos, iPods e câmeras, vales-presente, viagens e serviços, estão entre as recompensas mais populares que os profissionais de vendas podem resgatar.

 

Oferecer incentivos para motivar e premiar os profissionais que atendam e superem suas metas é uma ferramenta de gestão que tem um histórico comprovado. Seu sucesso reside em combinar metas atingíveis com prêmios atraentes. O objetivo principal deve ser justamente este: premiar aqueles que obtiveram o resultado que empresa preparou para eles. Organizado corretamente, um bom programa de incentivos não vai apenas elevar o volume de vendas em curto prazo, mas também deve contribuir na construção de relacionamentos comerciais mais sólidos.

 

Com o alcance e a flexibilidade dos programas de incentivos na era digital, é possível à empresa obter um maior engajamento e reforçar a comunicação com o time de vendas, aproximar e ficar mais alinhado com todos os colaboradores. O custo de administrar o programa valerá a pena, uma vez que a equipe impulsione os negócios e resultados necessários para que todos saiam ganhando.

 

Sanjay Agarwal é diretor-geral da Valuenet.

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Uma verdadeira revolução



O mercado de crédito brasileiro vem passando nos últimos anos por uma verdadeira revolução e tem sido um grande impulsionador da economia, para Henrique Castro, diretor de estratégias e novos negócios da Boa Vista Serviços. “O desafio do setor para manter seu índice de crescimento é buscar soluções inovadoras para compensar as medidas restritivas impostas pelo governo federal”, argumenta. No final de 2010, o setor atingiu quase 47% do PIB.

 

“Nos últimos 16 anos pós Plano Real o mercado de crédito e cobrança brasileiro passou por uma revolução do ponto de vista processual e tecnológico. Houve o surgimento de modelos estatísticos para apoiar a decisão, desenvolvimento de workflows automatizados, árvores de decisão para construção das políticas de crédito e cobrança, desenvolvimento de sistemas discadores, metodologias de segmentação, entre outros. Esta revolução permitiu que as operações de crédito e cobrança ganhassem escala a um custo comportado dentro das margens estabelecidas pelas operadoras de crédito”, afirma Castro.

 

O diretor da Boa Vista Serviços acredita que a oferta de crédito continuará crescendo acima do índice do PIB, podendo chegar a 70% do PIB nos próximos anos, fomentado pelo aumento da oferta de produtos de financiamento, principalmente para o crédito imobiliário. “Um fator que demonstra o grande potencial para o crescimento do crédito junto aos consumidores nos próximos anos é a relação entre a renda pessoal disponível e a oferta de crédito, que se mostra quatro vezes superior quando comparada a de outras economias como EUA, Canadá e Chile”, declara.

 

Com o recente aumento da inflação, lembra o executivo, o Banco Central vem adotando medidas para restringir a oferta de crédito na tentativa de conter o consumo. Algumas medidas já foram tomadas como, por exemplo, o aumento da alíquota do IOF, imposto que incide sobre operações financeiras, o que inclui as operações de crédito.”Para manter o índice de crescimento, os operadores de crédito deverão procurar soluções inovadoras para compensar as medidas restritivas”, ressalta.

 

“O grande desafio para os operadores de crédito, de uma maneira geral, será manter as margens nos mesmos patamares atingidos nos últimos anos. Este desafio será superado ao atingir o equilíbrio entre os principais elementos desta equação: spread, nível de eficiência, provisões e inadimplemento. Para obter os atributos dos elementos desta equação será necessário buscar soluções inovadoras, com o estabelecimento de novos processos e desenvolvimento de modelos para tomadas de decisão cada vez mais eficientes, que permitam uma rápida adaptação às mudanças de mercado e de conjuntura”, conclui.

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