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Uso de chatbots se intensifica

A produção de chatbots e voice bots está se massificando no Brasil, segundo levantamento realizado pelo Mobile Time para a nova edição do Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots 2019, que apurou o aumento de 26% na quantidade de desenvolvedores de bots que atuam no Brasil e que responderam a esta pesquisa, passando de 66 para 83 empresas.
O estudo também apurou que a diversificação por parte de alguns players de menor porte, que procuram se especializar em nichos específicos de bots, é adotada como estratégia diferenciação e sobrevivência neste novo mercado. O resultado dessa movimentação é o crescimento do volume de mensagens geradas em conversas por meio de chatbots no País, passando de 800 milhões para cerca de 1 bilhão, o que representa evolução de 25% no período.
De acordo com o novo Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, a maioria das empresas que responderam ao relatório estão concentradas no estado de São Paulo, onde há 53 desenvolvedores, sendo 65% do total mapeado. O Rio de Janeiro está na segunda posição, com 9 desenvolvedores; seguido por Santa Catarina, com cinco, e Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com 4 cada. Entre os entrevistados, 65% trabalha com chatbots de texto e voz, enquanto 31% somente com texto e 4% somente com voz.
Quase a totalidade dos chatbots produzidos no Brasil, de acordo com o Mapa, tem como finalidade mais comum o atendimento a clientes por meio de robôs de conversação. Entre os desenvolvedores, 95% afirmam criar robôs com esta finalidade, enquanto que outros 76% fazem bots de vendas, o que representa a segunda finalidade mais popular entre os produtores de robôs de conversação no Brasil.
INTEGRAÇÃO
Em agosto do ano passado, o WhatsApp anunciava a abertura oficial da sua API, o que movimentou vários desenvolvedores. Em um ano, o impacto sobre o mercado de bots foi significativo e pode ser percebido nesta nova edição do Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, onde 75% dos desenvolvedores declaram que já produziram bots para WhatsApp. O canal fica atrás apenas do Facebook Messenger (86%) e de sites na web (84%). “Cabe ressaltar que existem bots para sites na web há décadas e que o Facebook Messenger abriu sua API para bots em 2016. No entanto, o crescimento do WhatsApp nesta área é significativa”, comenta Fernando Paiva, editor do Mobile Time e coordenador da pesquisa. “O WhatsApp já foi experimentado por praticamente três em cada quatro desenvolvedores de bots, e o interesse dos desenvolvedores é resultado da elevada demanda das empresas em vários mercados por usar o WhatsApp como canal de comunicação”, acrescenta.
“Também constatamos uma tendência de crescimento no uso de bots de voz, especialmente por telefone ou por meio de assistentes de voz (Google Assistente, Siri, Alexa etc). Esperamos o anúncio de várias novidades até o final deste ano”, prevê Paiva. “É uma movimentação muito forte do mercado em geral, que se alia às novas tecnologias para melhorar seus processos de negócios e gestão empresarial, No caso dos chatbots, o objetivo das empresas que apostam neste recursos é diminuir o tempo de atendimento, elevar a satisfação do usuário, reduzir custos com call center e, certamente, poder vender mais e de maneira mais eficiente.”

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