O investimento em tecnologia de ponta marcou as mudanças dos últimos anos. Agora o desafio está na contratação de mão-de-obra qualificada. Nos próximos anos, será preciso atentar à formação e retenção de funcionários. Delson Diniz, diretor executivo da Master Brasil, em entrevista exclusiva, aponta as transformações e expectativas do setor.
Callcenter.inf.br – Quais as principais mudanças que enxerga do mercado nesses últimos 10 anos?
Delson Diniz – Houve uma necessidade emergente em investir em tecnologia de ponta, além de uma constante exigência do mercado em nos manter atualizados propondo sempre soluções inovadoras. Também não podemos desconsiderar a dificuldade em encontrar mão-de-obra qualificada, profissionais capacitados, o que de fato impulsiona a empresa a investir no desenvolvimento de pessoas com o objetivo de aprimorar e promover o crescimento dos funcionários. O nosso desafio maior é criar uma nova cultura de callcenter resgatando valores essenciais.
Quem era a Master Brasil há 10 anos e quem ela é hoje?
Em novembro de 2009, quando iniciou as operações, a Master Brasil tinha apenas dez posições de atendimento, nas quais operavam 25 funcionários. Um ano depois, com tecnologia de ponta, excelente infra-estrutura e uma política agressiva de capacitação e remuneração dos colaboradores, a atuação foi ampliada. A empresa passou a contar com 500 posições de atendimento. O faturamento mensal também deu um salto, passou de R$ 46 mil para mais de R$ 3,4 milhões ao mês.