Uma empresa pronta para um novo futuro

O modelo é simples, mas bem objetivo. Foi começar a ter visibilidade como empresa de resultado para crescermos. A primeira fase que passamos foi a da consolidação, até o ano 2000, cumprindo a missão de empresa de vendas, que entrega resultados. Foi sintomático também, logo na seqüência, estruturarmos os processos operacionais, apostando em estratégias como a internalização dos sistemas, para ganhar e transferir agilidade ao cliente.
Aí começamos a investir em diferenciais. Um deles é a monitoração remota. Fomos a primeira empresa a oferecer relatórios aos clientes via Internet e a primeira a trabalhar a base de dados, atingindo diferenciais que chegaram a 20 e 25% em relação aos concorrentes, fruto da concretização de uma ferramenta com ingredientes de inteligência de negócios (BI). Dentro destes projetos de diferenciais, estão ainda a reestruturação corporativa com a implantação do conceito de Unidades de Negócio atrelado ao Balanced Scorecard – BSC além dos investimentos estratégicos na área de recursos humanos, com a criação da TeleSeleções.
Esse processo de transformação da companhia se consolida com uma postura de oxigenação mesclando a incorporação de profissionais do mercado com pessoal formado internamente, que incorpora os conceitos que consolidamos. São ações que nos garantem, além da manutenção de uma postura corporativa focada na entrega de resultados, fazer a diferença no mercado. Costumo dizer que qualidade já não é mais diferencial competitivo. Estamos nos preparando para dar o salto rumo ao CRM ativo, não apenas ao receptivo.
O resultado estratégico que apostamos é a manutenção do crescimento da empresa, à média de 25% a 30% ano, contra uma média de crescimento do mercado este ano que deve ficar entre 20 e 25%. Uma tendência que deve se repetir pelos próximos dois anos. Este crescimento deve ser puxado pela demanda dos clientes já existentes e pelo aumento da terceirização. Existem alguns paradigmas que ainda precisam ser quebrados em segmentos como instituições financeiras e varejistas, por exemplo. A nossa contribuição, para acelerar este processo de terceirização, é transferir credibilidade aos potenciais terceirizadores, agregando valor ao negócio dele, além da natural redução de custos.
Outra grande perspectiva de negócio é o off-shore, onde precisamos nos posicionar como alternativa. Estamos falando de um mercado que gera hoje mais de 500 milhões de empregos no mundo e algo em torno de U$40 bi/ano em divisas. Fomos visitar o maior evento mundial do setor, o ICCM, em Chicago, em agosto deste ano, e percebemos que muitos países que concorrem neste mercado, como Índia, África do Sul e outros, investem nesse mercado com total apoio e suporte governamental. Para sermos competitivos, além de tecnologia e competência organizacional – que já temos – precisamos também do apoio do Governo brasileiro, e não apenas de incentivos fiscais, mas suporte oficial para agregar maior credibilidade ao setor, o que certamente ajudará a abrir muitas portas.
Por tudo isso, o setor de telemarketing já é o maior canal de vendas do país. Mas muitas empresas ainda não acordaram para essa realidade. Com credibilidade e mostrando resultados, a TeleSoluções está fazendo sua parte, dando visibilidade ao mercado e investindo na prospecção de novos clientes, que sempre são bem-vindos.
Paulo Moura, presidente da Telesoluções.

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