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A construção da marca na nova economia

Pesquisa da Allidem mostra os principais pilares para o branding competitivo no ecossistema da tecnologia

Uma boa gestão estratégica para construção de marca empregadora é fundamental para promover engajamento e atrair talentos, segundo 97% das organizações entrevistadas pela Allídem, empresa especializada em branding para tecnologia, na pesquisa sobre edificação das marcas dentro da chamada nova economia. De acordo com o estudo, 95% das empresas reconhecem, ainda, que vendas são diretamente impactadas pela mensagem e valor da marca. “O levantamento, primeiro do tipo no país, mostra que existe um grande reconhecimento sobre a importância do branding – 99% da amostra considera importante e muito importante para suas empresas – o que é riquíssimo, mas ainda contratam logo,  em primeiro lugar, que é a principal demanda de branding respondida por 74% da amostra, a ponta do iceberg”, afirmou Stéfano Frontini, sócio da Allídem.

De acordo com a pesquisa, 70% da amostra reconhece que é fundamental a criação de um ambiente cujos valores estejam alinhados com a imagem da marca, além da atração de talentos em sintonia com a cultura e objetivos da marca. Enquanto 96% reconhecem o branding como ‘mais que importante’  para o funil de vendas de suas empresas e o posicionamento ‘muito relevante’ no momento de aquisição e recomendação.

Os responsáveis pela sondagem entrevistaram 335 líderes de startups e de empresas desse ecossistema, com o apoio de 14 entidades como a ABStartups – Associação Brasileira de Startups, AB Fintechs, Snaq, Startups.com, KPTL entre outras. “Ao trabalhar com nossos clientes, que já nascem inseridos no digital, eles nos fazem muitas das perguntas cujo conteúdo apresentamos no relatório. O que é preciso para se tornar uma marca consistente? Como as marcas podem fazer a diferença na realidade da chamada nova economia? Por isso, decidimos liderar esta pesquisa, valorizar o tema para obter insights verdadeiros sobre os desafios e oportunidades enfrentados pelos líderes da nova economia na construção de suas marcas”, explicou Frontini.

Potencial de impacto

Falta de dados, discussão sobre o tema no ecossistema e potencial de impacto no crescimento das empresas através da marca. Esses são os três pilares  nos quais a Allídem diz haver se baseado para realizar a pesquisa sobre posicionamento e construção de marca com líderes e empreendedores da nova economia. “Como resultado, a percepção, desafios e respostas sobre o tema branding foram apresentadas. Um assunto que envolve métodos complexos para se embasar, aprofundar e comunicar o que as marcas e suas empresas têm de único, seu DNA”, assegurou o executivo. 

O estudo apresenta um conceito de iceberg, e explica que para se construir uma marca é necessário entender a diferença da base e ponta do mesmo. A base é composta pela inquietude e princípios, posicionamento e outros valores que compõem  a essência de cada empreendimento, a base do que se vê. Por consequência, a ponta do iceberg comunica  o universo visual e verbal, o que de fato se vê, deixando por último, na ponta extrema, o logotipo da empresa. 

O estudo considera o branding, como construção e gestão de marca; cultura da empresa, marketing e vendas, e investimentos e demandas. Mas, apesar desse resultado, a fundadora especialista da Allídem, Nathalia Frontini, relata que “ainda há uma barreira no mercado, porque para entender o DNA de uma marca toma tempo, o investimento é elevado, principalmente para empresas em estágios iniciais; porém, como visto na pesquisa, este é o investimento que trará soluções para muitos problemas que as empresas enfrentam, principalmente em cultura, marketing e vendas”.

Para Nathalia, a estratégia de branding passa pelo autoconhecimento da empresa e sua marca, a base desse iceberg. “Somente fazendo as perguntas corretas podemos comunicar seu posicionamento e proposta de valor para uma estratégia de marca que apresenta toda sua essência. Marcas líderes formam conexões emocionais profundas porque representam algo com o qual as pessoas se importam. Quando falamos de marcas,estamos falando sobre o que essas empresas representam, em sua essência mais profunda, através de valores”.

Atualmente a Allídem desenvolve projetos focados em startups e tecnologia, principal nicho atendido pela empresa, mas outros mercados estão na mira. “O crescimento deste setor só reforça como cada vez mais novos negócios vão surgir e precisarão se diferenciar para se destacar. “Gerar valor e deixar nossa marca no mundo é muito mais do que criar uma empresa e ter lucro, é criar uma cultura de marca com um propósito, que será valorizada e lembrada por funcionários e clientes”, finaliza a fundadora da empresa. Com 25 perguntas qualitativas e quantitativas, a pesquisa envolveu, ainda, a MindMiners, especialista em pesquisa e responsável pela consolidação dos dados.

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