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Marcelo Pacífico, cofundador da Dux Nutrition

A construção e o desenvolvimento de uma marca com propósito

Fundador da Dux Nutrition descreve os desafios e as vitórias ouvindo o cliente no mercado de suplemento nutricional

Apaixonados por esporte e atentos às oportunidades do mercado de nutrição, dois jovens se uniram para fundar uma marca tendo como um dos principais alicerces o propósito de contribuir para os cuidados com a saúde preventiva via alimentação suplementar. Às vésperas de completar uma década de existência, a Dux Nutrition confirma o acerto dos dois sócios ao apresentar crescimento exponencial nos últimos cinco anos, acelerada inclusive pelo período da pandemia. Ao participar, hoje (05), da 771ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA, Marcelo Pacífico, cofundador da empresa, descreveu toda a trajetória empreendedora e como ouvir o cliente vem permitindo a marca evoluir, inclusive, no propósito.

Abrindo a conversa com uma definição dos objetivos da Dux, Marcelo afirmou que a marca nasceu para contribuir com o conceito de nutrição humana, atuando em toda a cadeia do negócio, do desenvolvimento dos produtos até a industrialização e comercialização. Desde sua fundação, segundo ele, o propósito é o de ajudar a redefinir a visão da saúde humana por meio de produtos que unem ciência, natureza e qualidade. Ao ser convidado a contar um pouco da história da organização, o executivo recordou que ele e seu sócio se conheceram em 2014 e compartilharam entre si a insatisfação com a carreira profissional, dispostos a apostar em um sonho de empreendedorismo e descobriram que esse pendor em comum não era o único, já que ambos nutriam paixão por esportes enquanto vetor de saúde, o que incluía, por conseguinte a questão da alimentação suplementar. “Então, nosso projeto nasceu da feliz combinação entre vontade e oportunidade.”

Quando indagado sobre a noção do desafio que representava uma guinada tão forte em suas carreiras, Marcelo respondeu que a empolgação era tão grande em realizar o sonho que sequer pensaram em medir as consequências do risco. “Éramos jovens de 24 anos, sem qualquer recurso para investir, sem apoio algum e desprovidos de qualquer vislumbre sobre a magnitude do desafio que iríamos enfrentar.” O que levou o cofundador da Dux a lembrar da frase: “Muitas vezes a ignorância pode ser uma benção”. Segundo o executivo, se soubessem o que representa criar uma empresa do nada, produzir e vender um novo tipo de conceito e produto, introduzir uma nova marca no mercado e conquistar clientes, jamais teriam enveredado por esse caminho que, por fim, se mostrou um ato de coragem muito bem-sucedido.

Depois de refletir sobre as virtudes e barreiras a serem vencidas em todo tipo de empreendedorismo, Marcelo disse que ajudou muito no começo o fato de serem consumidores recorrentes de suplementos nutricionais e amantes do esporte. Conhecendo algumas lacunas nesse mercado, amadureceu rapidamente a ideia de seguir esse caminho, tendo como motor de aceleração o propósito de contribuir para o conceito de saúde preventiva por meio da alimentação suplementar. “Principalmente naquele momento em que começamos, faltava uma marca brasileira que entregasse produtos de excelência nessa área. Foi, então, que iniciamos com um portfólio enxuto, concentrado basicamente na vertente das proteínas – que é, ainda hoje, o nutriente mais vendido no mercado de suplementos. Levou quase um ano para que construíssemos os alicerces da organização e nos lançamos como marca no início de 2015.”

Surgindo com uma característica de empresa rigorosa em termos de excelência dos produtos, assegurou Marcelo, a receptividade no mercado foi positiva desde o começo com uma boa percepção. “Sabíamos que a pequena base de clientes, com essa percepção, tenderia inevitavelmente a se expandir. O que acabou ocorrendo principalmente pela cultura inata da empresa de avançar ouvindo atentamente as manifestações tanto da parte dos próprios consumidores quanto os dos concorrentes, analisando com cuidado as necessidades dos consumidores.”. Ele destaca, entre o público ouvido pela marca, os atletas, os lojistas parceiros e os profissionais de saúde, considerados pelo executivo os mais relevantes. “É a  somatória das informações que vêm desse conjunto de agentes que nos ajudam na tomada de decisões em prol do mercado e do negócio.”

Depois de descrever como foi possível manter essa escuta ativa e produtiva dentro da complexidade de uma empresa em crescimento, Marcelo explicou como os dados são trabalhados e os aprendizados nesse processo. Também comentou sobre o ponto de inflexão que representou o período da crise sanitária global, quando, segundo pesquisas, o aumento do consumo de suplementos nutricionais aumentou em quase 50%. “As pessoas passaram a levar muito a sério a importância de cuidar da saúde. Não só por meio de esportes, mas no dia a dia, tanto que a Dux não se posiciona mais como marca de nutrição esportiva. Suplemento representa saúde, com ou sem as atividades físicas competitivas. Uma tendência sem retorno em todo o mundo.” Ele pôde ainda responder a outras questões vindas da audiência da live, inclusive sobre a influência da geração Z, os aspectos de diferenciação dos produtos, a força dos canais de distribuição.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 770 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerra a semana amanhã (06), com o “Quartou” especial que trará o debate sobre o tema  “Brand Experience: O papel da experiência no fortalecimento da marca”, reunindo Marcelo Pacheco, CSO da Eletromidia, Caio Machado, diretor executivo da Curious, Julio Tortorello, head de monetização do Terra e Luiz Franco, diretor de marketing da BRF (Sadia, Perdigão e Qualy).

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