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Tomás Duarte, CEO e cofundador da Track.co

A Copa mais CX de todos os tempos

O futebol é visto como experiência, sobretudo, emocional, com os tours em estádios, lojas dos times e os avanços tecnológicos unindo constantemente marcas e torcedores

Autor: Tomás Duarte

É fato que a experiência do cliente e a digitalização estão alavancando novos patamares a cada ano e, claro, a Copa do Mundo, realizada desde 1930 e considerada a maior competição de futebol, não ficaria de fora desta evolução. Neste ano, o campeonato acontecerá no Catar e, sem sombra de dúvidas, esta será a Copa mais digital de todos os tempos, focada completamente na experiência do cliente.

Segundo o Google, o volume de busca sobre o evento esportivo aumentou de forma expressiva e estima-se que 300 milhões de pessoas irão acompanhar diariamente a competição, incluindo experiências remotas e digitais. No radar, existem duas empresas âncoras para essa grande experiência: a Qatar Airways e a Emirates, companhias aéreas referências em Customer Experience e líderes em Net Promoter Score – conhecidamente como NPS, a metodologia avalia o grau de satisfação e lealdade dos clientes com as respectivas marcas. 

No caso da Qatar Airways, a empresa considera a experiência do cliente como base do setor aéreo e, por isso, investe em experiências incomparáveis a fim de estar sempre um passo à frente da concorrência. Eles possuem no site, inclusive, uma página exclusiva enfatizando o tema e o quanto desafiará o status quo para elevar ainda mais o padrão da marca a fim de ser reconhecida como líder no mercado após a Copa do Mundo.

O Catar, país localizado na Ásia Ocidental, teve forte desenvolvimento econômico nos últimos anos e focará em experiências de alto valor e luxo, a exemplo das hospedagens, que são de classe mundial e inspiradas em palácios reais, além das acomodações boutique em Doha. Com um crescimento significativo, o país é considerado um centro de eventos globais e dispõe de turismo internacional acessível. 

Para quem pôde acompanhar as Copas anteriores, o famoso padrão FIFA, que virou um termo pejorativo no Brasil, é realmente um alto padrão. A organização consegue produzir eventos de alta escala envolvendo a comunidade e o governo local de forma estruturada e sincronizada. Além disso, quando existe o inesperado, atuam de maneira memorável na maioria das ocasiões. 

Os amantes do futebol ainda contam com pacotes de hospitalidade padrão FIFA, que prometem uma experiência encantadora, superando todas as expectativas. Fora que, a receptividade dos países do Oriente Médio, consagrada pela percepção dos Emirados Árabes (Dubai), é um diferencial para outros países do mundo. O atendimento na média supera a maioria dos países, sendo extremamente cortês, delicado, atencioso e simpático. Tais particularidades trazem um aspecto humano especial para a vigésima segunda edição do evento esportivo. 

Grande parte das experiências envolve alto investimento, algo que, tradicionalmente, é melhor quando compatibilizado nos mercados de alto luxo. Afinal, pensar em uma jornada de compra diferenciada e encantadora requer investimentos significativos, ainda mais se ela for refinada e peculiar. Em suma, quanto mais exclusiva e memorável, mais as cifras vão aumentando.

Outro ponto primordial para uma boa experiência é a segurança. A Copa possui protocolos de proteção de todos os tipos, desde as pessoas até os dados, algo que garante conforto para as equipes de operação pensarem na fluidez e encantamento das experiências.

O futebol é um fenômeno no Brasil e no mundo, ao passo que é visto como o esporte mais popular a nível de audiência e na própria prática. Reconhecido como uma ferramenta de inserção social em locais carentes, tornou-se uma tendência no mercado de consumo e, consequentemente, é tido como o mais rentável da atualidade. Resumidamente, o futebol é visto como experiência, sobretudo, emocional. Os tours em estádios, lojas que oferecem uma infinidade de produtos dos times e os avanços tecnológicos unem constantemente marcas e torcedores. 

Portanto, a tendência é que este nicho aumente cada vez mais e as redes sociais certamente serão as principais impulsionadoras deste crescimento. Que comecem os jogos!

Tomás Duarte é cofundador e CEO da Track.co.

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