Diretora geral da Lalamove descreve os diferenciais da plataforma que propõe conectar pessoas, empresas e entregadores com simplicidade e rapidez
Quando se fala em last mile, ou última milha, o pensamento se localiza naquela derradeira parte das atividades de logística das empresas, principalmente no e-commerce. Entretanto, esse conceito vem sendo democratizado, como demonstra a Lalamove, empresa criada há nove anos, em Hong Kong, e que chegou ao Brasil em 2019, trazendo a proposta de conectar empresas e pessoas com motoristas que se utilizam de motos, carros ou utilitários para entrega de todo tipo de encomenda. O aplicativo promete não só facilidade de acesso, seja via celular ou computador, para serviços de entregas praticamente adaptados a cada região atendida, a partir de uma plataforma digital de âmbito global. Detalhando as estratégias e o alcance atual da proposta, com perspectivas de atendimento em todo o território nacional, Helena de Angelo e Lizo, diretora geral da Lalamove no Brasil, participou, hoje (26), da 591ª live da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Empoderar as comunidades por meio de uma solução simples e rápida de entregas foi, nos dizeres de Helena, a missão essencial que deu origem, há quase uma década, à startup asiática. O que significa unir as duas pontas envolvidas na operação, aplicando simplicidade e rapidez ao menor custo possível. Ou seja, ela entende que a chamada última milha, viabilizando-se progressivamente e realizada a custos acessíveis, pode ajudar pessoas, empresas e, em última análise, gerar o movimento que dinamiza a própria economia do Brasil.
Em relação à chegada ao País, depois de passar o primeiro ano, 2019, consolidando o negócio nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, impulsionada pelas próprias circunstâncias da pandemia, a Lalamove pôde, dois anos depois, iniciar seu avanço por outras cidades brasileiras. “De forma consistente, embora no app estejam incluídas outras localidades nas quais ainda estamos construindo a base de clientes, atuamos atualmente, fora as já citadas, em Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Brasília (DF). E a ideia é alcançar em breve todo o território nacional, não só nas capitais.”
Ao falar de um dos diferenciais da marca, a executiva assegura tratar-se de uma das raras organizações que realizam esse serviço de intermediação logística operando com plataforma global, a partir da matriz. “Ou seja, com muito conhecimento e inteligência para um mercado que é gigantesco em todo o mundo. E o que nos traz muita confiança sobre as potencialidades de crescimento, investindo e embarcando esse conhecimento em nosso negócio localmente. Contando, então, com o suporte de uma ferramenta sólida e muito consolidada.” Falando dos modais com os quais a Lalamove opera na diversidade inerente aos serviços de última milha, Helena explicou que eles são estudados e adaptados para o perfil de demandas de cada localidade. Por isso, dificilmente haverá a disponibilidade de 100% das modalidades em todo o País. Segundo ela, tudo depende também da disponibilidade de motoristas parceiros que queiram se cadastrar para participar, seja com motos, carros, vans, carretos, etc.
Indagada sobre a utilização também de pedestres e bicicletas nessas operações, a diretora respondeu que, embora isso seja uma realidade para a empresa em outros países, no Brasil a opção foi começar a partir dos serviços motorizados, pela maior facilidade de cadastramentos confiáveis. Na sequência fez questão de reforçar que todas as decisões são na direção de tornar a jornada simples, rápida e segura para todos os usuários, sejam pessoas físicas ou jurídicas. “Os pedidos podem ser feitos pelo app de qualquer aparelho celular e por computador, sendo que, para as grandes empresas, oferecemos também a integração via API. Isso permite que a Lalamove esteja presente em qualquer lugar ou momento na vida das pessoas, tanto para os responsáveis por milhares de pedidos nas organizações de grande porte quanto na situação daquela pessoa que esqueceu um objeto na casa de alguém e precisa de ajuda para buscá-lo. Todos, enfim, podem dispor do aplicativo e fazer um pedido de entrega.”
Na concepção da executiva, a empresa trouxe para o Brasil a democratização do serviço de última milha, pois são atendidas não só as demandas corporativas, mas, também as de cunho pessoal e as dos microempreendedores e informais que desconhecem essa possibilidade de contar com um serviço de entrega ágil e acessível. “Essa foi a inovação trazida pela Lalamove, conectando pessoas físicas e jurídicas a uma base de entregadores de grandes dimensões.” Depois de discorrer sobre as estratégias de marketing para que essa oferta ganhe adeptos em cada cidade, o que inclui, assegurou ela, um boca-a-boca muito forte dentro e fora das mídias sociais, abrangendo o envolvimento das duas pontas existentes nesse serviço de intermediação, Helena destacou que o grande alimento para essa comunicação tem sido mesmo a facilidade de uso do app. Ao longo da live, ela ainda falou da estratégia de os motoristas receberem pedidos compatíveis com suas geolocalizações pontuais, as customizações regionais, as métricas de satisfação por público usuário, a relação com as plataformas de e-commerce em geral, entre muitos outros temas.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 590 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (27), com a presença de Allan Sztokfisz, CEO e cofundador do Charlie, que abordará o propósito de ressignificar a hospitalidade; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Quem são os consumidores das favelas?”, com os convidados Emilia Rabello, CEO da Outdoor Social e Leonardo Ribeiro, diretor da Favela Holding e CEO da Comunidade Door.