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Beto Reis, sócio-diretor da Super Visão

A experiência do cliente na vistoria automotiva

Sócio-diretor da Super Visão descreve o crescimento da empresa cujo propósito é dar transparência e segurança na decisão de compra de veículos

O mercado automotivo, por sua relevância e alcance, continua a estender os tentáculos na criação de verticais de negócios que diversificam e dão sustentação ao próprio segmento. Uma dessas vertentes é o de vistoria veicular, em pleno processo de amadurecimento pelo Brasil. Conferindo laudos que asseguram procedência, eventuais adulterações ou danos estruturais nos veículos, as empresas especializadas no serviço atribuem transparência e segurança para as transações no mercado de segunda mão. Exemplo de crescimento exponencial, ajudando na consolidação da atividade, é a rede de franquias Super Visão, empreendedorismo que, seguindo critérios e legislações, atende ao consumidor ajudando-o nas decisões de compra, assim, como o mercado corporativo dos donos de frotas, lojistas de seminovos e usados e concessionárias. Com uma rede de quase 200 lojas, a organização quer avançar ainda mais pelos caminhos do digital, conforme destacou, hoje (08), Beto Reis, sócio-diretor da empresa, durante a 536ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Ele iniciou o papo destacando a forma como a companhia vem contribuindo, em seus quase 17 anos de existência, para o desenvolvimento da cultura de inspeção veicular e maior segurança nas transações do setor de usados e seminovos, desenvolvendo o negócio a partir da capital paulista, epicentro dos negócios automotivos. A ideia inicial era estruturar um serviço para auxiliar os lojistas de automóveis usados, principalmente em relação às condições da estrutura e da documentação dos veículos. Para dar uma dimensão da magnitude do desafio, Beto disse que, na criação do negócio, ele era um jovem com pouco mais de 20 anos de idade tentando vender para profissionais com mais de 20 anos de carreira. Entretanto, por apresentar expertise não encontrada no universo da revenda de carros, o crescimento exponencial da empresa já se deu nos dois primeiros anos de existência.

Por meio das parcerias com revendedores e concessionárias, os consumidores obrigatoriamente visitavam as lojas da Super Visão para realização dos serviços e descobriam automaticamente o caminho para obter laudos de verificação, se precavendo em aquisições diretamente, no particular. Foi assim que se desdobraram as duas carteiras de clientes, em pessoas jurídicas e físicas. Sem possuir, à época, o aparato de marketing de que desfruta hoje, a alavancagem inicial foi à base do chamado boca a boca. Com a digitalização das atividades, a exemplo de todos os demais mercados, a Super Visão conseguiu se expandir por 22 estados do país e mais o Distrito Federal. Embora o empresário reconheça que, fora dos grandes centros, a cultura de avaliar o produto antes da compra está ainda em processo de cristalização.

Nesse aspecto, indagado sobre em que vertical há maior tendência de crescimento, Beto explicou que, junto às pessoas físicas, ainda há um espaço para disseminar a importância do serviço, enquanto no B2B ele é mais orgânico. “Ou seja, são duas curvas diferentes, com o B2C dependendo de um aculturamento mais acentuado ainda. E em um mercado cuja transformação digital, mesmo acelerada pela pandemia, ainda se virtualiza de uma forma mais lenta.” Antes de detalhar os avanços da organização em nível nacional por meios da estratégia do franchising, ele adiantou ainda que, nessas duas vertentes, há um esforço grande para obter um padrão equilibrado tanto na gestão comercial quanto no da experiência do cliente.

Abrindo lojas de vistoria por meio de sociedades com proprietários, logo a empresa percebeu, a partir de 2016, que a expansão seria mais fácil com o modelo de franquias. O que permite, segundo o executivo, se concentrar mais no negócio em si do que na administração de cada sociedade nos estabelecimentos. Além de estimular a força da comunicação com um fundo de marketing. Com 182 lojas já abertas pelo país, o principal produto da empresa ainda é o de origem, a vistoria cautelar, por meio da qual se constata a procedência e a ausência de danos estruturais significativos, entre outros aspectos, que possibilita a transparência na negociação tendo como clientes o público privado. Além disso, a organização se homologa junto aos governos locais para atuar de forma adequada à legislação. E, também, a empresa se estrutura para atuar junto aos grandes portais de compra e venda on-line.

Depois de fornecer exemplos das pistas que apontam eventuais adulterações nos veículos e a importância de procurar esse serviço especializado antes da decisão de compra, Beto lembrou a crescente conscientização do consumidor a respeito, principalmente em se tratando do segundo principal investimento das famílias, depois da casa própria. Tanto que, além dos pontos tradicionais e atendimento, a Super Visão mantém stands de verificação dentro dos populares feirões de automóveis. “A beleza do nosso negócio está em ter esse propósito de proporcionar transparência nas transações por meio de um serviço profissional que nos aproxima do consumidor.” E pôde detalhar o funcionamento da rede de franqueados, com estratégias específicas de atuação, além de esmiuçar as dificuldades para construção da experiência do cliente num mercado relativamente novo e ainda em processo de disseminação. Traçou ainda os trâmites em andamento para homologações nos Detrans e as expectativas para o atendimento das vistorias em domicílio. Até o final do ano, Beto espera estar com mais de 200 lojas franqueadas pelo país.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 535 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (09), com a presença de Deise Violaro, superintendente de customer experience e growth da Porto, que falará da evolução da CX, em todos os negócios; na quarta, será a vez de Gislaine Cristina Silva, diretora de excelência operacional, customer experience e PMO do KaBuM!; na quinta, Omar Jarouche, CMO da Cobli; e, encerrando a semana, o Sextou tratará do tema  “Inovação: Antecipando tendências no digital para surpreender”, com a presença de Bruno Vasconcellos, diretor de e-commerce e canais remotos da TIM, Camila Conti, gerente de marketing de Kibon e Márcio Sanitá, diretor de comunicação e serviços ao cliente da Braskem.

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