As atitudes do consumidor na web




 

Os brasileiros ocupam o segundo posto entre os países que mais utilizam a Internet para o relacionamento social, mantendo, em média, 231 contatos. Os mais populares são os malaios, com uma média de 233 pessoas conectadas em suas páginas pessoais. É o que revela o Digital Life, estudo global que lançado pela TNS, que investigou cerca de 90% da população on-line, em 46 países, para avaliar atitudes e comportamentos do consumidor na web.

 

No outro extremo estão os japoneses e tanzanianos, com 29 e 38 contatos, respectivamente. Surpreendentemente, os chineses aparecem com apenas 68 pessoas, em média, em sua rede de contatos, apesar de serem usuários assíduos desses sites, o que indica uma cultura de relacionamento menor, em quantidade, porém com maior intensidade.

 

Lucas Pestalozzi, diretor da TNS Research International e responsável pelo estudo no Brasil, acrescenta que os brasileiros estão entre os usuários que mais fazem upload de fotos e que cultuam amizades no meio digital. “Em comparação com os japoneses e populações de alguns países europeus, fica evidente a facilidade que temos para estabelecer conexões . Entender a forma como devem se comunicar nesse ambiente fará toda a diferença para as empresas e seus consumidores”, finaliza.

 

Outra conclusão do estudo é que os mercados emergentes superam os desenvolvidos em relação ao envolvimento das pessoas com atividades digitais. Ao comparar o comportamento online desses mercados, a pesquisa detectou que países emergentes, como Egito (56%) e China (54%), têm um nível muito maior de engajamento on-line do que os desenvolvidos Japão (20%), Dinamarca (25%) e Finlândia (26%). O Brasil segue tendência semelhante, com 48% dos consumidores com esse nível de envolvimento.

 

A investigação detectou, ainda, que blogs e redes de relacionamento social também são mais populares em países emergentes. A maioria (88%) dos usuários chineses e mais da metade dos brasileiros (51%) já criaram os próprios blogs ou participaram de fóruns virtuais, contra apenas 32% dos norte-americanos. A Internet também já se consolidou como a principal opção para o compartilhamento de imagens entre usuários nos mercados emergentes, principalmente na Ásia. O número de consumidores online que já realizou o upload de fotos em redes de relacionamento social é de 80% no Brasil, 92% na Tailândia e 88% na Malásia, enquanto em mercados desenvolvidos o número é bem menor – 48% na Alemanha e 28% no Japão.

 

O estudo revela ainda que, globalmente, os consumidores estão passando mais tempo em sites de relacionamento social, como Facebook ou LinkedIn, do que utilizando o e-mail.  Em mercados emergentes, os internautas passam 5,2 horas por semana, contra 4 horas na troca de mensagens pelo correio eletrônico. Nos desenvolvidos, eles passam 5,1 horas fazendo uso de sistemas de e-mail contra 3,8 horas em redes de relacionamento social. Os países com maior tempo de uso dessas redes são Malásia (9 horas por semana e Rússia (8,1 horas por semana), enquanto os brasileiros gastam menos, o correspondente a 6,5 horas.

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As atitudes do consumidor na web



Os brasileiros ocupam o segundo posto entre os países que mais utilizam a Internet para o relacionamento social, mantendo, em média, 231 contatos. Os mais populares são os malaios, com uma média de 233 pessoas conectadas em suas páginas pessoais. É o que revela o Digital Life, estudo global que lançado pela TNS, que investigou cerca de 90% da população on-line, em 46 países, para avaliar atitudes e comportamentos do consumidor na web.

 

No outro extremo estão os japoneses e tanzanianos, com 29 e 38 contatos, respectivamente. Surpreendentemente, os chineses aparecem com apenas 68 pessoas, em média, em sua rede de contatos, apesar de serem usuários assíduos desses sites, o que indica uma cultura de relacionamento menor, em quantidade, porém com maior intensidade.

 

Lucas Pestalozzi, diretor da TNS Research International e responsável pelo estudo no Brasil, acrescenta que os brasileiros estão entre os usuários que mais fazem upload de fotos e que cultuam amizades no meio digital. “Em comparação com os japoneses e populações de alguns países europeus, fica evidente a facilidade que temos para estabelecer conexões . Entender a forma como devem se comunicar nesse ambiente fará toda a diferença para as empresas e seus consumidores”, finaliza.

 

Outra conclusão do estudo é que os mercados emergentes superam os desenvolvidos em relação ao envolvimento das pessoas com atividades digitais. Ao comparar o comportamento online desses mercados, a pesquisa detectou que países emergentes, como Egito (56%) e China (54%), têm um nível muito maior de engajamento on-line do que os desenvolvidos Japão (20%), Dinamarca (25%) e Finlândia (26%). O Brasil segue tendência semelhante, com 48% dos consumidores com esse nível de envolvimento.

 

A investigação detectou, ainda, que blogs e redes de relacionamento social também são mais populares em países emergentes. A maioria (88%) dos usuários chineses e mais da metade dos brasileiros (51%) já criaram os próprios blogs ou participaram de fóruns virtuais, contra apenas 32% dos norte-americanos. A Internet também já se consolidou como a principal opção para o compartilhamento de imagens entre usuários nos mercados emergentes, principalmente na Ásia. O número de consumidores online que já realizou o upload de fotos em redes de relacionamento social é de 80% no Brasil, 92% na Tailândia e 88% na Malásia, enquanto em mercados desenvolvidos o número é bem menor – 48% na Alemanha e 28% no Japão.

 

O estudo revela ainda que, globalmente, os consumidores estão passando mais tempo em sites de relacionamento social, como Facebook ou LinkedIn, do que utilizando o e-mail.  Em mercados emergentes, os internautas passam 5,2 horas por semana, contra 4 horas na troca de mensagens pelo correio eletrônico. Nos desenvolvidos, eles passam 5,1 horas fazendo uso de sistemas de e-mail contra 3,8 horas em redes de relacionamento social. Os países com maior tempo de uso dessas redes são Malásia (9 horas por semana e Rússia (8,1 horas por semana), enquanto os brasileiros gastam menos, o correspondente a 6,5 horas.

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