Relatório da KPMG aponta como tecnologia, uso de dados, ajustes nas margens e colaboradores atuando com propósito como principais pontos de atenção
Colocando o cliente ao centro, novos modelos e tecnologias podem trabalhar para reduzir a pressão sobre as margens de lucro e indicar novos caminhos, sempre considerando o equilíbrio entre pessoas, planeta e rentabilidade – e há o custo de fazer negócios em um ambiente altamente complexo. Além disso, as margens de lucro seguirão como uma variável de ajuste e busca contínua pela maximização na utilização dos ativos atuais das empresas. Junto a isso, deve-se considerar o poder dos dados e o seu uso responsável como resultado de uma combinação bem-sucedida entre pessoas e planeta, enquanto a gestão eficiente de talentos e o relacionamento com os outros investidores – as pessoas como impulsionadoras do propósito – é imprescindível.
As análises e alertas fazem parte de estudo realizado pela KPMG, apontando as principais tendências que vêm sendo observadas sobre a realidade do consumo e do varejo na América do Sul em 2023. De acordo com Fernando Gambôa, o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, “considerando os altos níveis de incerteza, inflação e baixo crescimento que os países vivenciam de maneira crônica na região, alguns varejistas vão direcionar esforços para medidas paliativas, voltadas a reduzir o impacto dos altos custos, ajustando periodicamente preços e margens, limitando a contratação de profissionais, melhorando os níveis de eficiência operacional e alocando recursos para diversificar cadeias de suprimentos em um contexto internacional muito turbulento. Essas medidas claramente os aproximam de um propósito mais relacionado à sobrevivência a médio prazo do que à sustentabilidade a longo prazo”.