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Beleza é necessidade e não luxo

O brasileiro é vaidoso e preocupado com a aparência, com isso ele admite a gastar com produtos e serviços de beleza para se sentir bem. Essa constatação é de um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Segundo dados do estudo, seis em cada dez brasileiros consideram-se pessoas vaidosas e preocupadas com sua aparência e 65,7% concordam com a ideia de que cuidar de beleza não é luxo, mas uma necessidade. Sem contar que, quase metade dos entrevistados (49,4%) acredita que gastar dinheiro com o propósito de melhorar a aparência física é um investimento que vale a pena, ao proporcionar sensação de felicidade e satisfação.
Há ainda uma parcela considerável de consumidores que reconhece exagerar nesse tipo de gasto, colocando em risco a saúde financeira: quase um quarto (23,4%) dos consumidores brasileiros assume o hábito de gastar mais do que efetivamente pode com cuidados estéticos. Sendo o comportamento mais frequente entre mulheres (26,5%), pessoas com idade entre 18 e 34 anos (29,0%) e pertencentes à classe C (25,0%).
Beleza na qualificação profissional
Também foi perguntado aos consumidores sobre as características que mais influenciam o sucesso profissional de uma pessoa e, os resultados mostram que a boa aparência foi a quarta opção mais citada (32,1%). Ficando à frente de atributos como inteligência (28,9%), disciplina (23,4%), atendimento atencioso (21,7%) e simpatia (20,9%). As primeiras colocações ficaram com esforço e dedicação (48,1%), qualificação e estudo (47,4%) e honestidade (41,4%). Sete em cada dez acreditam que pessoas bem cuidadas aparentam ser profissionais melhores e 52,6% concordam que pessoas bonitas têm mais oportunidades na vida – opinião partilhada sobretudo entre os entrevistados da classe C (54,7%).
Poder de mudança
Gastos com roupas, calçados e assessórios (40,5%), alimentação saudável (40,2%), cuidados com a unha (30,3%) e com os dentes (38,0%), controle do peso (35,4%), cremes para o corpo e rosto (34,5%), atividades físicas (32,5%) e pintura do cabelo (26,9%) são as medidas mais tomadas pelos consumidores entrevistados para cuidar da beleza. O estudo descobriu ainda que 57,4% dos consumidores acreditam que os produtos de beleza têm a capacidade de modificar a aparência das pessoas para melhor, chegando a 66,8% entre as mulheres e 61,6% entre os consumidores da classe C. Quanto às motivações dos que consomem produtos para ficarem mais bonitos, a pesquisa indica que a principal delas é o aumento da autoestima (62,1%).
O que comprar?
A pesquisa também procurou saber quais são os produtos ou serviços que os entrevistados têm a intenção de adquirir nos próximos três meses para cuidar da aparência. Assim, foi-se constatado que cosméticos estão em primeiro lugar do ranking, com mais da metade das citações (50,7%). Seguidos pelas roupas, calçados e assessórios (43,9%) e pelos cuidados com o cabelo, unha, barba e pelos (42,3%). Outras opções ainda mencionadas foram tratamentos odontológicos (24,4%), maquiagens (20,9%) e remédios e vitaminas (19,0%). Já com relação aos tratamentos de maior valor financeiro e de maior complexidade que os entrevistados desejam realizar pelos próximos 12 meses, os mais mencionados são clareamento dentário (20,9%), aparelho para correção nos dentes (14,8%) e a aplicação de porcelana nos dentes (10,4%).
Preço e qualidade 
Na avaliação dos brasileiros, o valor é o principal fator a ser levado em conta no momento de escolher o local de compra dos produtos e serviços de beleza e estética. Eleito por pouco mais de 58%. Ao passo que 47,1% dão mais atenção à qualidade do produto e 33,2% ao atendimento. Quanto às características dos produtos, eles consideraram de alta influência fatores como qualidade (79,4%), cheiro (71,0%) e preço (70,8%).  
Além disso, associação de pessoas famosas a determinadas marcas e produtos é uma estratégia que impacta um grupo pequeno de entrevistados: apenas 20,2% atribuem alta influência ao uso da imagem de celebridades na escolha de um produto de beleza. Ficando em último lugar entre todos os investigados no estudo. Já as principais fontes em que as pessoas mais pesquisam e buscam informações sobre produtos e serviços de beleza são amigos e familiares (46,8%), sites especializados (42,7%) e redes sociais (22,1%). Principalmente antes de adquirir cosméticos (54,4%), vestuário (43,1%) e maquiagens (23,6%).
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, “a pesquisa é um indicativo de que empresários do ramo de beleza precisam investir não apenas em produtos acessíveis financeiramente, mas também em itens capazes de corresponder às expectativas da qualidade de quem os adquire, pois o consumidor tem se mostrado mais exigente e informado”.
Vaidade 
Dos brasileiros, 62,7% consideram-se pessoas vaidosas – sendo que 12,7% são muito ou extremamente preocupados com a aparência. A nota média geral que o brasileiro atribui para si quando levada em conta a aparência física é 7, em uma escala que varia de zero a dez. A pesquisa detectou ainda que as pessoas vaidosas são mais frequentemente encontradas entre as mulheres (67,7%) e aqueles com idade entre 18 e 34 anos (71,2%). Em contrapartida, 37,3% dos entrevistados não podem ser definidos como vaidosos, dentre esse grupo, a principal justificativa é a falta de importância dada ao assunto, já que o foco está em outras prioridades de vida (51,8%). Porém, nem sempre o cuidado com o visual é uma questão de escolha: 27,3% alegam não ter dinheiro para se cuidar.
De modo geral, o estudo comprova que os brasileiros dão atenção considerável ao visual: 82,9% se sentem mais atraentes quando estão arrumados, 44,8% estão preocupados em evitar os efeitos do envelhecimento, 33,6% admitem que ter uma boa aparência é uma das suas principais preocupações na rotina diária e 55,0% se importam com a opinião das demais pessoas a respeito da sua aparência física.

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