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Ligia Mello, sócia da Hibou

Brasileiros querem ser escutados pelas marcas

Uma sondagem da Hibou ouviu mais de 1.700 brasileiros sobre o quanto o bom atendimento impacta na hora da compra. Como resultado, 92,9% dos consumidores confirmaram ser esse fator, ainda, o grande diferencial. A escuta nos canais de atendimento foi apontada por 95,4%, que deseja ser ouvido pelo atendente da marca.

Segundo o levantamento, os consumidores buscam qualidade na sua compra (98%) e consideram a vantagem na relação custo x benefício (94,9%) entendendo que isso faz sentido para que a qualidade esteja presente. Já 77% desejam ter uma boa experiência de compra, o que, para 65,6%, pode incluir o atendimento via multicanais. Além disso, durante a escolha dos produtos e serviços, 90% ficam de olho na facilidade de uso/instalação; 83,7% analisam o preço pago; 82,7% observam a garantia; 81,7% valorizam a rede de assistência técnica.

No atendimento direto, com o time de vendas na linha de frente, 49,5% dos brasileiros acreditam que os colaboradores podem impactar por completo a experiência de compra do consumidor em qualquer canal de contato ou em diferentes momentos da jornada de compras. A tecnologia ajuda, mas para 54,8% dos brasileiros ter um relacionamento humanizado e constante seria muito importante, pois apenas 35,9% enxerga isso acontecendo nesse momento, ou seja, existe um gap entre a expectativa e o que o consumidor percebe com a realidade atual. “Essa é uma oportunidade para marcas se posicionarem. Isso também acontece sobre o histórico de atendimento disponível para os atendentes é um desejo para 32.7% dos brasileiros, mas é visto como realidade para menos da metade deles (14,3%)”, analisa Lígia Mello, CEO da Hibou e coordenadora da pesquisa.

O combo ideal
Em destaque estão a boa comunicação, clareza e educação entre a marca e o consumidor. Um atendimento que explique de maneira clara sobre o assunto é determinante para 95,6%; 95,4% quer ser ouvido e entendido pelo atendente; 95,1% acreditam que o atendente deve conhecer bem o produto/serviço com o qual trabalha; 92,6% quer que haja clareza em relação às vantagens e desvantagens de um produto; 90,6% busca por agilidade para resolver dúvidas; e 74,2% quer receber sugestões pertinentes ao que está perguntando.

“Os clientes buscam um atendimento que aconteça de forma clara e ágil, querem ser ouvidos sobre suas necessidades e esperam que os canais estejam preparados para responder a dúvidas, dar sugestões e solucionar os problemas com praticidade e consistência. Neste sentido, as marcas devem oferecer equipes bem treinadas que entendam o consumidor”, afirma a executiva.

A educação e o respeito estão no topo da lista do bom atendimento e, caso passem por situação de grosseria ou malcriação, 65,5% dos brasileiros evitariam fazer negócios com tal marca; e 48,5% não voltariam a lugares que não tenham um atendimento amigável.

As marcas estão preparadas?
Para 61,7% dos brasileiros as empresas ainda não estão totalmente preparadas para atender os consumidores. 42,5% dos brasileiros se mantêm cliente de alguma marca em função do atendimento oferecido, ou seja, o cuidado gera fidelidade. Os segmentos de alimentos e bebidas (10,1%), marketplaces(9%) e moda (8.7%) estão no topo desta lista.

Por outro lado, na visão dos consumidores, alguns setores até melhoraram sua postura de atendimento, mas a grande maioria se mantém no topo entre os mais difíceis de se relacionar. Para 47,1% são as operadoras de cartão de crédito; 29,2% consideram os bancos e operadoras de cartões de crédito; 28,9% é o poder público; 27% são os provedores de TV a cabo/internet fixa, entre outros.

A percepção do atendimento é crucial na fidelização e retenção de clientes e na recorrência de compras. Mais da metade dos consumidores (53,7%), simplesmente muda de fornecedor após ser mal atendido; eles também compartilham com os amigos e colegas sobre a má experiência (45%); fazem uma reclamação no mesmo momento (42,6%); reclamam por outros canais de atendimento da empresa (26,3%); e publicam nas redes sociais sobre a experiência ruim (16,9%).

Marketing boca a boca ainda funciona?
As indicações e as opiniões de outros compradores influenciam na escolha e na compra. Atentos, 58,3% dos consumidores recorrem às avaliações em portais de reclamação de consumidores; 47,8% avaliam as notas baixas junto aos outros consumidores. Eles também evitam fazer negócios com marcas que aparecem na mídia em algum escândalo de corrupção (47,1%); empresas em que os canais de atendimento sejam ineficientes (44,6%); marcas em que exista acusação de assédio (42,7%); empresas nas quais os funcionários estão despreparados e não sabem sobre o produto/serviço que vendem (41,1%), entre outros fatores.

O pós-venda é afetado, pois ao passar por dificuldades nos atendimentos, 35,6% desistem da compra a partir de um mau atendimento. E mesmo que 51,3% dêem oportunidades para as marcas, após passarem por 2 ou 3 experiências ruins, logo há perda de confiança e desistência da compra, enquanto 12,3% deixam de consumir após várias experiências ruins. “Apenas 0,9% mantém as compras com a marca mesmo colecionando más experiências, o que é um número pequeno!. Investir em um bom atendimento garante fidelidade e oportunidade de ganho de mercado, uma vez que os clientes satisfeitos falam bem da marca, convidando outros para viverem a mesma experiência”, finaliza Lígia.

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