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Pedro Góes, CEO da Paytrack

Chopp, cigarro e sobremesa são gastos corporativos vetados pelas empresas 

Estudo da Paytrack destaca práticas e políticas de despesas corporativas para 2024, com foco em reembolsos não autorizados para gastos considerados não essenciais

Itens como bebidas alcoólicas, cigarros e sobremesas lideram a lista de despesas proibidas em gastos corporativos, conforme levantamento realizado pela Paytrack, plataforma all-in-one especializada na gestão de despesas e viagens corporativas. A pesquisa analisou mais de 20 mil políticas de despesas, destacando as restrições impostas por diversas companhias. De acordo com o estudo, Termos como “cerveja”, “chopp”, “gin”, “cigarro” e “sorvete” estão entre as palavras mais bloqueadas, refletindo uma tendência de empresas em restringir gastos considerados não essenciais. Além desses, itens comuns no dia a dia dos brasileiros, como chocolate e café, também estão nas listas de proibições. “Políticas de despesas estruturadas são cruciais para controlar custos e garantir a conformidade com os orçamentos corporativos, promovendo maior eficiência operacional”, destacou Pedro Góes, CEO da Paytrack.

A pesquisa ainda revelou que 41% das políticas de despesas incluem alertas sobre a não conformidade com as regras estabelecidas, enquanto 20% aprovam gastos acima do previsto e 17% bloqueiam despesas fora do padrão. Essas medidas são implementadas para garantir que os colaboradores sigam as diretrizes financeiras da empresa, promovendo uma gestão mais responsável e eficiente dos recursos.

Reembolso é preferência entre os viajantes

O levantamento apontou que 67% das empresas reembolsam os colaboradores por despesas corporativas, enquanto 33% optam por adiantamentos. Os métodos de pagamento mais utilizados incluem o cartão de crédito corporativo, com 37,16% de preferência, seguido pelos cartões de adiantamento (31,51%) e, por último, dinheiro em espécie (18,72%).

A pesquisa ainda identificou as 10 principais despesas corporativas, incluindo alimentação, hospedagem e quilometragem. Os limites médios aplicados variam por região e porte da empresa. Por exemplo, o limite diário médio para alimentação em capitais e regiões metropolitanas é de R$ 77,96, enquanto nas demais regiões é de R$ 52,39. Para viagens internacionais, os valores médios são de US$ 77,47 e €72,87 para alimentação, com limites específicos para café da manhã (US$ 34,71 e €49,57) e refeições (US$ 86,75 e €77,88). A hospedagem tem um limite médio de US$ 247,14 e €223,11, respectivamente.

Setores como petróleo e energia, tecnologia, saúde e agronegócio apresentam os limites mais altos para despesas de alimentação. No caso de hospedagem, o setor de tecnologia lidera, seguido pelos setores financeiro, de educação, agronegócio e automotivo. “Entender as diferenças entre setores e regiões é essencial para que as empresas possam alinhar suas políticas às práticas do mercado, garantindo maior conformidade e controle”, finalizou Góes.

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