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Claudia Rocha, CEO da MKT House

Consumidor brasileiro aprecia ações promocionais

Ao serem indagados se apreciam participar de promoções efetuadas pelas empresas em geral, 97% dos consumidores brasileiros respondem positivamente, enquanto 35% declararam já ter participado ao menos de uma promoção nos cinco primeiros meses do ano. Os dados fazem parte de pesquisa realizada pela MKT House para analisar a forma como pessoas de diferentes faixas etárias se relacionam com ações promocionais. O estudo, desenvolvido pelo MKT House Lab, em parceria com o portal da Promo, contou com a participação de 1.023 respondentes com idades entre 18 e 65, em todo o país. Conforme assegurou Claudia Rocha, CEO da MKT House, a sondagem é inédita e foi efetuada por meio de uma metodologia exclusiva em que os consumidores, expostos a cards de promoções fictícias, indicavam as suas preferências.

Segundo a executiva, o estudo identificou uma importante mudança de cenário – pessoas de todas as idades, em alguma medida, se interessam e participam de ações promocionais. “Historicamente, as ações promocionais vinham tendo maior adesão de um target muito específico – as donas de casa 30+. Em um movimento muito recente, estão ganhando cada vez mais protagonismo e um variado perfil de adeptos com alguns interesses em comum – a busca por vantagens, experiência de compra e relacionamento com as marcas. Não é à toa que a ferramenta vem sendo adotada de forma recorrente como estratégia de comunicação com o consumidor”.

Outra constatação do levantamento é que quem mais compra é quem mais participa. Ou seja, quanto maior o percentual, por faixa etária, de pessoas que fazem compras em lojas físicas, maior é a participação em ações promocionais. Lidera esse ranking o público com mais de 65 anos – 86% dizem fazer compras no varejo físico e 57% informam já terem participado de pelo menos uma promoção entre janeiro e maio deste ano.

E para quem pensa que varejo físico é coisa do passado e promoção não tem aderência do público jovem, o estudo surpreendeu: mais da metade (54%) dos respondentes entre 18 e 24 anos vão às compras presenciais com frequência. E, destes, 24% já participaram de, ao menos, uma promoção ao longo dos primeiros cinco meses do ano. Ao serem questionados sobre que tipo de canal de comunicação mais chama a atenção quando o assunto é ação promocional, 41% dos jovens indicam as redes sociais como o mais relevante.

“Com o uso crescente das novas tecnologias e a adoção de ferramentas digitais, como as redes sociais desempenhando o papel de canal de participação e comunicação, e os aplicativos fintech como meio de resgate de prêmios em ações promocionais, o processo tornou-se ainda mais fluido para o jovem. Hoje, promoção gera conversa com todas as idades”, comenta Francini Cardinale, diretora de planejamento da MKT House. A indicação aparece como uma estratégia a ser considerada para esse público. Ao menos 40% dos jovens se mostraram dispostos a participar de ações com mecânicas do tipo “convide um amigo”, sobretudo quando se trata de prêmios e experiências emocionais e que possam ser vivenciadas coletivamente.

Formatos e prêmios favoritos
Instantaneidade é a palavra de ordem para os consumidores quando se fala em tipos de premiação – 60% dos respondentes informaram que têm preferência por participar de uma promo com muitos prêmios instantâneos em dinheiro; 59% preferem uma promoção de sorteio com um grande prêmio no final; e 31% gostam de uma promoção que devolva o valor de compra (cashback). “Prêmios instantâneos em dinheiro possuem grande apelo em todas as faixas etárias e é a opção preferida entre jovens, o que também reflete um perfil comportamental de imediatismo”, completa Claudia Rocha.

O sonho da casa própria, um desejo muito forte entre os brasileiros e que ganhou novos significados com a pandemia, aparece como premiação preferida entre todas as gerações. Quando expostos aos cards promocionais fictícios, com premiação de naturezas diferentes e igual valor, todos escolheram a ação que oferecia o prêmio casa como primeira opção, o que mostra que o consumidor tem a percepção de que a casa possui um valor maior. Em um recorte por gênero, dinheiro aparece como segunda opção de prêmio para mulheres e carro para homens.

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