Crédito ao consumidor em expansão



O Índice Nacional SCPC de Crédito ao Consumidor (INCC), elaborado pela ACSP com base no movimento dos 2200 SCPCs e SPCs de todo o Brasil, revela que o número de consultas aos serviços de proteção ao crédito em outubro registrou crescimento de 8,7% em relação a igual mês do ano passado, demonstrando que continua forte o movimento de vendas a crédito e de financiamentos ao consumidor observado nos últimos meses.

 

“Esse desempenho é explicado pela ampla facilidade de crédito existente, com prazos longos de financiamento de um lado, e, de outro, a expansão expressiva do emprego e da renda”, explica o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo.

 

O economista acrescenta que, a confiança do consumidor, baseada principalmente pela segurança em relação ao emprego, está elevada, o que o torna mais predisposto a assumir compromissos de prazos mais longos.

 

Observa-se que o Sudeste apresentou a maior expansão, 11,5%, seguido do Nordeste com 10,9% e Norte, com 5,2%. A região Centro-Oeste registrou crescimento de 3,5% , e o Sul, de 1,0%. “Deve-se destacar que o bom movimento do varejo, por meio do crédito, vem ocorrendo sem seja verificado o aumento da inadimplência”, ressalta Solimeo.

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Crédito ao consumidor em expansão



O saldo de crédito ao consumidor, excluindo crédito imobiliário, atingiu a marca de R$224,9 bilhões no mês de agosto. O volume representa expansão de 22,81% no comparativo entre agosto de 2006/2007. Em relação a julho, quando o saldo foi de R$220,2 bilhões, o crescimento é de 2,11%. Os dados são do Relatório de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central.


O volume de crédito concedido na praça continua em alta. As concessões ao consumidor atingiram R$ 49,525 bilhões em agosto, avanço de 22,2% frente aos R$ 40,505 bilhões computados no mês anterior. Por estar ao alcance fácil de qualquer correntista, o cheque especial lidera mês a mês a maior parcela das concessões: respondeu por 37,34% de todo o crédito concedido em agosto. Em seguida, vieram o crédito pessoal (21,23%) e o cartão de crédito (17,23%).


Com relação aos juros, a taxa média cobrada nas operações pessoa física bateu mais um recorde. O índice voltou a atingir o menor nível da série, iniciada em julho de 1994, e passou de 47% para 46,6% ao ano em agosto. Entre as linhas de financiamento, o destaque ficou com o crédito pessoal, que apresentou queda anual de 0,52 ponto percentual, atingindo 3,43% ao mês.


Sobre inadimplência do consumidor, o Banco Central registrou queda de 0,1 ponto percentual em agosto. As dívidas em atraso somaram 13,5% da carteira de crédito à pessoa física. Do total, 6,3% das movimentações registraram atraso médio entre 15 e 90 dias e as outras 7,2% apresentaram atraso superior a 90 dias. Entre as modalidades de crédito acompanhadas, a maior inadimplência ficou com aquisição de outros bens. Neste segmento, as dívidas chegaram a 22,4% do crédito concedido.

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