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Heverton Peixoto, CEO da Omni&Co

Experiência inclusiva no mercado de crédito

CEO da Omni&Co expõe o acerto da empresa em apostar no público desassistido dentro da cultura tradicional do mercado financeiro

Como uma espécie de divisor de águas para vários trabalhadores do Brasil, a pandemia acabou desnudando, com ênfase, uma realidade que passava, praticamente, despercebida. Trata-se da falta de apoio financeiro para o autônomo, o micro e o pequeno empreendedor que, muitas vezes, impossibilitados de comprovar renda, ficam sem acesso ao crédito, fundamental para sua sobrevivência e crescimento. Foi justamente com seu propósito de prestar atenção a esse público que a Omni&Co vem registrando uma expansão de 20% ao ano, somente no financiamento de caminhões. Apostando também nas operações de microcrédito e na modelagem operacional que se baseia em um conceito de “crédito julgamental”, indo além dos scores tradicionais, a fintech vem se mantendo rentável, mesmo diante de um período conturbado do mercado financeiro do País. Expondo os detalhes desse posicionamento que se baseia na centralidade do cliente, que chamou de atuação “olho no olho”, Heverton Peixoto, CEO da Omni&Co, foi o convidado, hoje (24), da 764ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Lembrando, de início, que o termo omni leva a pensar em conexão, o que, para ele, é a melhor expressão para se falar de cliente, Heverton enfatizou o risco dos líderes e colaboradores, muitas vezes, se apaixonarem por produtos, serviços ou processos, se esquecendo que tudo é feito por aquele que tem de estar no centro das decisões, o cliente. Dentro dessa visão, o executivo aproveitou para descrever de que forma ela se materializa na Omni&Co, descrita como um conglomerado de unidades de negócios financeiros focado em crédito, mas com uma visão diferenciada, enxergando o público que está “à sombra” do mercado no País, “as pessoas que não têm acesso ao crédito, mesmo sendo quem fomenta o Brasil e, da nossa parte, queremos ser o player que, de fato, se interessa por elas”.

“O propósito da nossa companhia é dar igualdade de oportunidade de crédito para o empreendedor brasileiro. Pois, cada vez mais, as pessoas estão partindo para atividades autônomas, sendo empresários de si próprios e, muitas vezes, têm uma enorme dificuldade de comprovar sua renda e passar pelos crivos tradicionais de aprovação de crédito. Mas são esses brasileiros que trabalham pelo país, querem ter suas contas pagas em dia, viver com dignidade. É para esses que necessitam de um apoio do sistema financeiro que a Omni&Co concentra sua atenção.”

É nesse sentido que as operações da marca no apoio aos caminhoneiros autônomos têm crescido mais de 20% todos os anos com o financiamento e refinanciamento para compra de veículos pesados. Segundo o CEO, ao juntar motos e veículos leves nessa conta, a Omni&Co se posiciona entre os 10 maiores players de financiamento veicular no Brasil, sendo o mais rentável nos últimos sete anos, graças ao fato de olhar para o público que estava desassistido. “O mesmo ocorrendo na operação de microcrédito, na qual nos utilizamos da marca adquirida Finsol, com mais de 250 operadores comerciais em toda a região Nordeste, em 42 estruturas físicas que cobrem 65 municípios e que já atendeu mais de 2 milhões de clientes nos últimos 17 anos. O que se junta a diversas outras operações menores que possuímos, como cartão de crédito, serviços de crediário, etc., tudo sempre com foco nesses brasileiros que geram empregos e fazem o País crescer.”

Ao ser indagado sobre o eventual impulsionamento dessa visão a partir das circunstâncias complexas da pandemia, Heverton lembrou que, ao contrário do trabalhador empregado, que até foi favorecido em alguns aspectos sobre redução de custos e outros fatores, os autônomos e pequenos empreendedores se viram em dificuldades, mas puderam recorrer à modelagem diferenciada da Omni&Co. “Ao contrário dos outros bancos, ao invés de nos basearmos apenas nos scores construídos nos bureaus de crédito, confiamos muito em nossos frameworks internos de distinção de riscos.” Como exemplo citou a concessão de financiamento de veículo a um empreendedor que, mesmo tendo dificuldade de comprovar renda, não deixará de honrar o compromisso pois sabe que, sem aquele instrumento de trabalho financiado, não conseguirá sobreviver e crescer. Na sua concepção, outro aprendizado adquirido pelas organizações durante o período foi a necessidade imperiosa de conhecer bem o cliente, pois mudaram-se todas as premissas econômicas e de relacionamento que existiam antes.

Depois de falar um pouco, motivado por questões da audiência, de sua trajetória profissional, Heverton demonstrou de que forma tudo contribuiu para chamar sua atenção para os brasileiros produtivos, mas desamparados na área de crédito e demonstrou sua grande satisfação de poder estar atuando dessa forma em um dos momentos mais complicados para o mercado financeiro do País. O executivo também se aprofundou no que chamou de “crédito julgamental”, adotado pela empresa, esmiuçando exemplos de como isso ocorre por meio de uma grande aproximação com o provável cliente, permitindo tomar decisões que vão além dos indispensáveis scores que apontam ou não para a situação de adimplência. Ele ainda explicou os fatores conjunturais que fazem expandir ou retrair a demanda por crédito produtivo ou de consumo, os ciclos de confiabilidade junto ao empreendedor, educação financeira e muitos outros fatores colocados nas perguntas do público da live. Por fim, manifestou seu otimismo para 2024, salientando uma máxima da empresa, “Na Omni&Co sempre tem conversa”, que sintetiza sua forma de atuar no mercado de crédito.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 763 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerrará a semana amanhã (25), com o Sextou, que debaterá o tema “Economia prateada: Como encantar e fidelizar os clientes 50+?”, reunindo Matheus Girardi, diretor de clientes do Agibank, Renato Padredi, gerente de produtos e responsável pelo tema Longevidade na Brasilprev, Cristián Sepúlveda, CEO da Silver Hub e Daniel Azevedo, diretor executivo e sócio do BCG.

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