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Luis Justo, CEO do Rock World

Experiência muito além dos shows musicais

CEO da Rock World expõe detalhes que dão longevidade ao Rock in Rio, mantendo a comunidade de fãs, e permitem a expansão da empresa com novos festivais e unidades de negócio

Da mesma forma que, há exatos 100 anos, a Walt Disney realizou o que parecia impossível ao criar seus empreendimentos e fundar uma cultura que contribuiu para a perenidade da organização, a façanha de Roberto Medina de colocar o Brasil no mapa do entretenimento mundial com o Rock in Rio, em 1985, também se sustenta até hoje graças uma filosofia bem fundamentada. Desde 2011 à frente do desafio de manter o êxito da cultura embasada no mantra “sonhar e fazer acontecer”, Luis Justo, CEO do Rock World, empresa responsável pelo evento, explicou, hoje (22), na 706ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA, de que forma a centralidade do cliente é o motor de tudo, com equipes que mantém o que chamou de equilíbrio entre visão e empreendedorismo para chegar à meta de entregar ao público não apenas shows, mas experiências inesquecíveis que criam comunidades de fãs em alto grau de fidelização.

Iniciando pelo crescimento apresentado pela Rock World, Luis chamou a atenção para o desafio que é continuar crescendo sem perder a cultura que construiu esse sucesso. Ao ressaltar a importância da entrega de valor, que considera em alto grau na organização do Rock in Rio, por exemplo, o executivo afirmou que a definição do que é valor deve partir do cliente.

“O esforço que o público faz para estar ali presente e de forma recorrente, ano a ano, é uma demonstração da percepção de valor do produto. Além disso, procuramos sempre manter a relação custo-benefício muito favorável aos consumidores do espetáculo, o que também favorece muito o sucesso. Sempre com foco naquilo que consideramos nossa missão, que é oferecer uma experiência inesquecível por meio do entretenimento. Trata-se de surpreender o cliente, possibilitando que ele perceba um retorno muito maior do que o investimento feito com seus recursos para se divertir e consumir cultura.”

Para o CEO, tudo isso se expressa também por elementos que estão fora da aparência óbvia, como, por exemplo, a presença de grandes artistas internacionais no evento. Ele cita algumas quebras de paradigmas que construíram a história bem-sucedida do Rock in Rio, desde o surgimento, em 1985, entre elas a associação com os patrocinadores, inaugurando o live entertainment marketing, um envolvimento em que a construção da experiência das marcas acontece junto com a do evento. “A ideia do fundador, Roberto Medina, não era simplesmente organizar um grande show. Fazia parte de sua visão mostrar ao mundo a capacidade de empreendedores brasileiros de realizar algo globalmente marcante.” Na sua avaliação, também se inaugurou ali a marca Rock in Rio, capaz de formar comunidades em torno da experiência vivida com a mesma, ou seja, a capacidade de fundar um movimento de fãs em seu entorno.

Depois de reforçar que essa visão empreendedora de Medina se mantém até hoje como filosofia que move a empresa, que é “sonhar e fazer acontecer”, Luis destacou que a visão “realizar o que parece impossível” permanece irretocável. Segundo ele, se hoje ainda é desafiador, pode-se imaginar o que representou 37 anos atrás, tendo de se convencer artistas de renome mundial a participarem de um acontecimento inédito, no Brasil, enfrentando escassez de recursos e com todos os riscos de empreendedorismo incluídos.  “Hoje, podemos considerar o grande benchmark da atividade. Somos uma organização bem estruturada e que pensa sempre em como melhorar a jornada do cliente, porque temos a clareza que não existimos para realizar shows, mas sim para oferecer experiências inesquecíveis. Como inspiração, podemos pensar na Disney, com uma visão de 360 graus na experiência e podemos até nos considerarmos, estabelecendo esse paralelo, o grande parque temático da música.”

Nesse sentido, o executivo assegura que, quando se pergunta a qualquer pessoa das suas equipes qual edição do Rock in Rio pode ser considerada a melhor de todas, certamente a resposta será “a próxima”.  Isso porque a cada ano tudo é avaliado para o processo de melhoria contínua em forma e conteúdo, no sentido de fomentar a inovação para surpreender na próxima edição. A exemplo do que ocorre na Disney, a atenção está em todos os detalhes, da localização dos banheiros à estratégia para trazer as atrações internacionais mais surpreendentes.

Depois de discorrer sobre a forma como o mantra de “sonhar e fazer acontecer” se materializa no equilíbrio dentro do binômio visão/empreendedorismo, algo incorporado à cultura interna, Luis descreveu de que forma a cultura de customer centric sustenta a filosofia. Além disso, houve tempo ainda para responder às questões sobre as ferramentas utilizadas nos processos, a presença nas mídias sociais, fontes de dados transformados em conhecimento e ação, a tecnologia a favor do propósito, entre muitos outros temas.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 705 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (23), com a presença de Arthur Scaffi, sócio e líder de experiência do cliente no Gringo, que falará da construção de um super app para motoristas; na quarta, será a vez de Thaise Hagge, fundadora diretora geral do Compra Agora; na quinta, Bianca Setin, diretora de operações da Setin Incorporadora; e, encerrando a semana, O Sextou debaterá o tema “Inovação: Os avanços em tecnologia com impacto na CX”, reunindo Firmino Freitas, fundador e co-CEO da Darwin Seguros; Rafael Assis, diretor de tecnologia e inovação da Ademicon, e Fabiano Nagamatsu, CEO da Osten Moove.

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