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Daniel Tatini, presidente da Signify no Brasil

Inovações iluminam a experiência do cliente

Presidente da Signify explica de que forma as novas tecnologias têm proporcionado na forma de pensar a iluminação

Quando surgiu, há quase um século e meio atrás, a multinacional holandesa Phillips soube como popularizar algo que se tornou essencial e precisava ganhar o caminho da industrialização: a lâmpada elétrica. Desse momento até o atual, a empresa seguiu com essa mentalidade de inovação e, atualmente, oferece sistemas de iluminação conectados, interativos e geradores de dados, agregando valor e transformando a experiência do consumidor. Criada em 2018 como spin-off da Phillips, a Signify mantém esse legado, se especializando e disseminando a nova realidade trazida pelas inovações em prol da sociedade no segmento, conforme detalhou, hoje (27), Daniel Tatini, presidente da Signify no Brasil, durante a 784ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Explicando, de início, o surgimento da Signify, o executivo fez questão de frisar que, apesar da marca diferenciada, a empresa continua sendo a Phillips Lightning, que passou por um processo de spin-off em 2016 mudando de nome dois anos depois. Nesse sentido, ele lembrou que o grupo Phillips nasceu, há 132 anos, como companhia especializada em produtos e serviços de iluminação e tem, na Signify, a expressão daquilo que é uma de suas principais vocações. Com mais de 17 anos de empresa, incluindo um período no exterior, Daniel ressaltou, na sequência, os desafios que representam trabalhar com iluminação, algo que considera compensador pelos resultados que esse tipo de produto oferece para a experiência, inclusive dos consumidores. “Isso passa, naturalmente, pelo DNA da empresa que é inovação. Basta dizer que a Phillips conseguiu industrializar a fabricação das lâmpadas, algo que havia sido inventado, mas faltava saber como esse objeto de grande utilidade poderia ser acessível a todas as pessoas. O que, aliás, é uma das características no âmbito da iluminação, descobrir de que forma as inovações podem ser popularizadas por meio da industrialização, no que a Phillips se tornou a pioneira e consolidou esse mercado de algo tão essencial para o dia a dia.”

De acordo com o presidente, trata-se do maior grupo no segmento, não só em termos de faturamento, mas também de inovação. Segundo garantiu, a Phillips foi, no ano passado, a terceira maior organização europeia em quantidade de patentes registradas no âmbito geral. No seu entendimento, os avanços tecnológicos atuais tornaram o momento propício para o setor de iluminação e, principalmente, para o consumidor, “qualquer pessoa pode levar para casa hoje o que há de melhor nessa área”. Aproveitando uma questão da audiência, Daniel exemplificou com a iluminação oferecida aos varejistas para ajudar a melhorar a experiência de compra. “Trata-se de uma nova tecnologia que permite também, ao estabelecimento, escolher o quanto utiliza de iluminação quando está com maior ou menor movimento. Seja um supermercado, uma loja de materiais esportivos, ou de roupas, por exemplo, além da economia que já promove nos custos com o uso das lâmpadas de led, surge também esse controle de gasto por automação.”

Mais do que isso, o presidente da Signify garante que, por meio de três tecnologias embarcadas com o sistema de iluminação, o consumidor pode ser guiado em seu celular, via wi-fi, bluetooth, etc., como se fosse um “GPS”, por meio do posicionamento das luminárias – com uma precisão em torno de 30 cm -, e encontrar a prateleira com o produto desejado. “O que se trata de um benefício não apenas para o cliente, mas também para o varejista que, por meio do mapa de calor proporcionado por esse movimento, pode saber onde as pessoas passam mais tempo na loja e, portanto, direcionar melhor suas promoções.” Para o executivo, essa experiência que surge da interação do usuário com a iluminação sinaliza apenas o início do muito que vem nessa área. Isso, segundo ele, caracteriza a própria história evolutiva das lâmpadas, desde as incandescentes até as de led que, assegurou, representam 90% do que é comercializado no País. Dessa forma, a tecnologia que ilumina uma residência, atualmente, é a mesma encontrada no comércio, nas indústrias, nos estádios de futebol e nas vias públicas. “O que, com a devida tecnologia embarcada, permite controle e transmissão de dados, tudo em benefício do usuário.”

Após ampliar essa análise, mostrando que a tecnologia pode gerar dados automáticos que livra as organizações de uma dependência exclusiva dos feedbacks dos clientes, Daniel falou da relação da incidência maior ou menor de luz de acordo com as reações e sensações físicas do ser humano. Tudo que tem levado aos novos sistemas de iluminação, inclusive nas escolas e ambientes de trabalho, ajudando na motivação e estado de ânimo do ser humano. Houve tempo para o presidente detalhar os desafios de disseminar as novidades, pois o ritmo de inovação tem sido intenso e muitos ainda desconhecem os benefícios desse movimento disruptivo. Ele também aprofundou sobre a relevância da incidência de luz nos vários momentos das pessoas, podendo interferir no tipo de experiência em todas as situações, passando ainda pela relação da quantidade de luz e a saúde, detalhes das iluminações nos estádios de futebol, aplicações dentro da visão do conceito de ESG, novos produtos, entre outros temas.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 783 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA volta amanhã (28), com a presença de Arilda Lima, diretora executiva de CRM e atendimento ao cliente do PagBank que falará dos frutos na experiência com CRM e jornadas alinhadas; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “ESG x Brand, o desafio de ser reconhecido como protagonista”, reunindo Cintia Drehmer, diretora da área de RH e sustentabilidade da Viveo, João Zeni, diretor de sustentabilidade da Electrolux, Ornella Guzzo, diretora de sustentabilidade do Grupo Heineken, e Marcio Lino, sócio diretor da CL Consultoria.

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