Ricardo Onofre, CEO e cofundador da Social Digital Commerce

Internacionalização do negócio: quando é chegada a hora de romper fronteiras?

Entender o mercado-alvo é crucial e isto inclui mapear a demanda local, o ambiente regulatório e, prioritariamente, a concorrência

Autor: Ricardo Onofre

Para muitos empreendedores a internacionalização do negócio não é apenas um sonho ou meta, mas sim um passo que se revela tanto promissor quanto desafiador na trajetória corporativa. Desenvolver estratégias eficazes é fundamental para o sucesso deste processo que demanda análise profunda do mercado, das capacidades internas da companhia, das obrigações fiscais e regulatórias, como também da organização do fluxo de caixa.

Simbolizando uma oportunidade única e estratégica para empresas de todos os tamanhos, a internacionalização se tornou fundamental por inúmeras razões, principalmente diante da expressiva globalização do mundo. Capaz de diversificar as receitas, mitigar riscos econômicos locais, ampliar a base de clientes e, sobretudo, expandir de forma sustentável, este processo consolida a marca globalmente, atraindo, assim, possíveis investidores e parceiros estratégicos.

De acordo com os estudos da Fundação Dom Cabral sobre a internacionalização das empresas brasileiras no último ano, testemunhamos a presença de cerca de sete mil companhias operando no exterior. Surpreendentemente, 85,7% delas optaram pela exportação como pilar central para alcançar mercados internacionais. 

Inclusive, a pesquisa ainda revela um fato curioso, empresas mais jovens têm reduzido drasticamente o tempo necessário para operar em outros países, levando em torno de seis anos. Antigamente, este processo levava, em média, longos dezenove anos.

De fato, quando refletimos a jornada de internacionalização dos negócios, existem inúmeros insights e dicas essenciais para os empreendedores que desejam embarcar neste processo recompensador, como a definição do país. Entender o mercado-alvo é crucial e isto inclui mapear a demanda local, o ambiente regulatório e, prioritariamente, a concorrência. Lembre-se: a escolha do país vai além da cultura! 

Quando identificamos oportunidades, a exemplo da ausência de fornecedores ou baixa competitividade, tornamos nossa entrada ainda mais estratégica. Outro ponto importante está relacionado ao portfólio de produtos, uma vez que exportar o catálogo atual nem sempre é suficiente. Além disso, existem diferenças de hábitos, contexto socioeconômico e cultural, que exigem adaptações cuidadosas. Nesta etapa, o desenvolvimento de novos produtos capazes de atender às demandas locais talvez seja necessário.

O estudo da legislação do país escolhido também é vital. As certificações para a entrada de produtos precisam ser minuciosamente pesquisadas, ao passo que existem distintas legislações vigentes ao redor do mundo para comercializá-los. Por isso, encontrar uma empresa parceira que facilite todo o processo de exportação e importação é um passo indispensável. Inclusive, este serviço especializado proporciona uma visão mais assertiva e aumenta significativamente as chances de sucesso na internacionalização.

Portanto, romper fronteiras e levar o negócio para fora do Brasil é um desafio emocionante, que requer uma abordagem estratégica e adaptativa. Fundamental para o sucesso de qualquer companhia, a abertura comercial se consolidou como tendência de mercado nos últimos anos, exigindo, assim, novos enfoques e diferenciais competitivos dos empreendedores.  Se inspire e busque novas oportunidades globais!

Ricardo Onofre é CEO e cofundador da Social Digital Commerce.

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