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IoT para um serviço personalizado

Recentemente, o vazamento de dados do Facebook e o lançamento da General Data Protection Regulation (Regulamento Geral de Proteção de Dados) fizeram as empresas refletirem seriamente a questão da segurança das informações dos clientes e colaboradores. Agora, ainda mais, com a aprovação no Senado da Lei Geral de Proteção aos Dados. Assim, falar sobre Internet das Coisas nesse momento é como chegar em uma encruzilhada, onde muitas varejistas ainda estão com os pés atrás sobre investir ou não na tecnologia. Contudo, não ir adiante é não só remar contra a maré, como ser afundado pelas grandes ondas que chegam – muitas delas provocadas pelos próprios consumidores, inclusive. “Na medida em que pessoas e coisas estão cada vez mais conectadas, e toda sorte de informações são coletadas e trocadas, o que se pode esperar é que os hábitos de consumo de produtos e serviços das pessoas, tanto no mundo online quanto no físico, sejam mais conhecidos pelas empresas e estas respondam de forma a criar formas de atrair o interesse desse consumidor e converter vendas”, apresenta Ronan Maia, vice-presidente de distribuição e varejo da Totvs.
Afinal, com a IoT é possível que as lojas e seus colaboradores não só conheçam seus clientes, mas ofereçam atendimento, serviço, produtos e promoções personalizadas, em sinergia com o que consumidor busca e/ou pensa buscar em um futuro próximo. “Em um varejo de moda, etiquetas RFID podem ser colocadas nas peças de roupa, e com vestuários equipados com espelhos inteligentes que reconhecem as peças que entraram na cabine, o consumidor poderá receber no próprio espelho recomendações de produtos que combinam com aqueles que ele escolheu provar. Clicando no espelho ele poderá ver outros tamanhos das peças que levou para a cabine e até solicitar que o vendedor traga uma destas peças para provar sem que tenha que sair da cabine. Por outro lado, o varejista vai saber quais são as peças mais procuradas para provar, quais são realmente vendidas e quais são provadas e não vendidas, e assim poderá ajustar melhor o mix de produtos da loja para o perfil do seu cliente”, exemplifica o executivo.
Para tanto, o varejo tradicional precisa fazer uma mudança de mindset em direção ao digital, já que o acesso às novas tecnologias não são o maior entrave. Os maiores desafios para a adoção, segundo o VP, é criar uma cultura digital no varejo tradicional, elaborar uma estratégia digital que esteja alinhada com o negócio e aceitar trabalhar com projetos curtos e experimentais para validar novas tecnologias e modelos de relacionamento com os clientes. “Os varejistas podem se preparar para isso buscando parceiros que possam não somente oferecer essas tecnologias, mas também apoiá-los na elaboração dessa jornada de transformação digital”, pontua Maia.

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