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Melhor amigo do consumidor

Já não há mais volta, ela está aí. A economia compartilhada existe há alguns anos, mas só conquistou recentemente maior espaço, chamando a atenção de todos. Isso porque o cenário favoreceu para seu desenvolvimento, uma vez que o avanço das tecnologias, dos aplicativos e uso de smartphones, junto com a maior disseminação das informações entre as pessoas. Porém, mais do que ser um modelo de negócio novo, a economia colaborativa, como assim também pode ser chamada, é uma alternativa para a busca de uma sociedade menos consumista e mais consciente. Um dos fundadores da DogHero, Eduardo Baer, inclusive aponta que isso também fruto de uma mudança de comportamento das próprias pessoas. “A internet permitiu que tivéssemos outros laços afetivos e novos tipos de experiência”. 
Por exemplo, o caso da DogHero, uma plataforma que conecta donos de cachorros com pessoas disponíveis em serem tutoras dos pets, enquanto os cuidadores precisam viajar. “O dono busca os nossos serviços, por exemplo, porque deixá-lo na casa de alguém que ama cachorro e que vai levá-lo para passear é muito melhor do que deixá-lo em um lugar onde ele vai ficar preso em uma gaiola”, comenta Baer. Ou seja, é um serviço que é uma alternativa de consumo, bem como outros negócios que possuem o mesmo propósito. “O que vem acontecendo é uma mudança de comportamento e de visão de mundo das pessoas. Hoje elas procuram primeiro uma experiência agradável” adiciona ele.
Somente focar em oferecer experiência é essencial, mas não deve ser o principal pilar desses negócios. Segundo Fernando Gadotti, outro fundador da plataforma, o mais importante é realmente entender bem o público-alvo. Depois de saber quem realmente ele é, o próximo passo é mostrar a ele que pode confiar no serviço oferecido. “As avaliações dos usuários dentro da plataforma são o principal fator que dá um respaldo maior a quem ainda não utilizou o serviço. Além disso, é importante que a empresa que faz a intermediação do processo ofereça seguros e garantias ao consumidor”, explica. Nesse sentido, ele conta que caso haja algum acidente, o seguro cobre a despesa e não o cliente e não quem oferece o serviço. “Outro fator que deve ser levado em consideração é o rigor no cadastro das pessoas que compartilham serviços e produtos. Se acontece algum problema, é a imagem do intermediador que pode estar em jogo, então o critério de inclusão na plataforma deve ser tão rigoroso quanto for o tipo de serviço ou produto.” 
Somente tendo esse conhecimento é possível se preocupar com a vivência dos clientes. Como conta Gadotti, a fidelização é feita por meio da manutenção da qualidade do serviço, visando a melhoria constante. “É preciso que a experiência do cliente seja incrível, assim ele sempre volta a nos procurar. Nós fazemos entrevistas com todos os anfitriões que são cadastrados na plataforma e isso faz com que tenhamos um controle maior, pois só aceitamos pessoas que realmente amam cachorros”, detalha. Já Baer relata que o melhor retorno é quando um cliente indica a empresa a outro, sendo sua propaganda mais eficaz. “Com isso, pessoas que ficaram cinco anos, por exemplo, sem viajar porque não tinham com quem deixar os cachorros, hoje encontraram anfitriões de extrema confiança e se ausentam sem preocupação”, completa.

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