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Jordan Rizetto, vice-presidente e diretor geral da Herbalife Nutrition

O digital modificando e impulsionando o mercado da venda direta

VP da Herbalife Nutrition detalha a transformação no modelo de negócio sem perder os fundamentos que marcam quase meio século de crescimento

O modelo de venda direta, que movimenta algo em torno de 45 bilhões de dólares apenas no Brasil, não passou ileso à onda avassaladora da transformação digital, que tomou conta de praticamente todos os segmentos da economia nos últimos anos. Diante desse cenário, a Herbalife incorporou a dinâmica do digital ao seu modelo de negócios, vendo os consultores de venda transformando-se também em influencers com seguidores que potencializam, nas mídias sociais, a rede de contatos. Ciente do potencial disso, a empresa não esconde o quanto espera ainda investir nos próximos anos para avançar cada vez mais no mundo virtual, com perspectivas do uso de IA para melhorar a experiência dos distribuidores e consumidores. Compartilhando os pormenores dessa inflexão e seus desdobramentos, Jordan Rizetto, vice-presidente e diretor geral da Herbalife Nutrition, foi o convidado, hoje (27), da 745ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Assegurando ser a Herbalife a terceira maior empresa especializada em venda direta no mundo, Jordan iniciou a conversa lembrando um pouco da história da marca, que nasceu em 1980, nos Estados Unidos, comercializando suplementos alimentares premium, inserindo a venda direta no âmbito dos grandes projetos empreendedores, disseminando o slogan “Quer perder peso? Pergunte-me como” na gênese de sua trajetória. Entretanto, com o passar dos anos, a empresa acabou se expandindo para as verticais de nutrição esportiva, saúde e bem-estar para todas as idades, chegando ao Brasil em 1995 onde manteve o mesmo modelo de negócio, por meio da sua rede de consultores de venda direta, apoiada nos últimos anos pela transformação digital.

Na concepção do executivo, a empresa tem um longo caminho a trilhar ainda nesse movimento de inflexão. “Mesmo porque, nesse universo virtual, as mudanças acontecem o tempo todo, notadamente nas mídias sociais, com uma dinâmica que nos conduz a acompanhar, inovando e surpreendendo também a todo momento. Sem contar a relevância que vem sendo conquistada pelos recursos de inteligência artificial e outras tecnologias que não nos permitem afirmar que nossa transformação digital já alcançou sua plenitude.” De acordo com Jordan, a Herbalife pretende investir, globalmente, mais U$ 400 milhões, nos próximos anos, para avançar no processo de digitalização. O que envolve não só injeção de recursos nas mídias sociais, mas também em sistemas que permitam uma conexão cada vez mais eficaz com esse meio de comunicação.

Conforme assinalou o diretor geral, o Brasil se situa como o sétimo maior mercado em vendas diretas, movimentando o equivalente a U$ 45 bilhões. “Ou seja, sem que se perceba claramente, por tratar-se de um segmento muito fragmentado, um montante que chega a um terço do que fatura a indústria automotiva no País”, comparou o executivo para dar uma dimensão do que significam esses negócios para a economia brasileira. E reforçou que quase metade do segmento é formada por jovens da geração Z, tomando como base dados divulgados pela Abevd, Associação Brasileira de Empresas de Venda Direta. “Isso porque oferece a eles exatamente o que buscam, que é flexibilidade, empoderamento, oportunidade de se tornar um empreendedor de verdade, aprendendo a responder aos ciclos do negócio, gerar escala, administrar estoques, rentabilidade, etc. Em resumo, é um comércio como outro qualquer, mas que permite dedicação total ou como forma de obter renda extra.”

Indagado a respeito da mudança do perfil desses consultores de venda direta da Herbalife, se não estariam se transformando também em influencers dentro das mídias sociais, Jordan respondeu positivamente. Diferenciando, nesse sentido, a simples transação on-line do conceito da venda direta, que pressupõe uma interação pessoal entre quem vende e quem compra, inserindo-se aí a experiência que o representante da empresa carrega. O VP afirmou que esses consultores possuem uma grande quantidade de seguidores, em um mercado geral cuja predominância se dá no Instagram (56% das preferências), seguido pelo Facebook (33%) e TikTok (11%), chamando a atenção para o fato de ser esse setor dependente da entrada de pessoas para a expansão dos negócio, pois não existem lojas, sejam físicas ou virtuais.

Na sequência, após explicar as mudanças que foram surgindo com as novas jornadas digitais da marca, que incluíram uma separação mais nítida na entrega de conteúdo, entre os consumidores e os agentes distribuidores, Jordan detalhou os tipos de experiências diferenciadas oferecidas, com as ofertas, promoções e ações de fidelização, etc. Houve tempo para que o executivo esmiuçasse o novo perfil de relacionamento direto dentro do negócio da Herbalife, com muito mais informação nutricional e saúde em geral, apontando para futura utilização de IA para incrementar melhorias no trabalho dos distribuidores e nas experiências de todos os tipos de clientes. Ele ainda descreveu toda a cadeia logística da marca, com seus quase 500 mil clientes (consultores e consumidores), atendendo ao resultado de seus 200 pontos de contato, entre físicos e digitais, e 800 pontos de retirada produtos, além dos perfis dos clientes, as características da multicanalidade, entre muitos outros temas surgidos a partir também da audiência.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 744 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerrará a semana amanhã (28), com o Sextou, que debaterá o tema “Influencer: O caminho mais curto para chegar aos clientes e engajar?”, reunindo Luiz André, gerente de marketing de influência do Magalu, Natalia Silveira, gerente sênior de marketing na divisão de Consumer Electronics da Samsung Brasil, e Pedro Cleto, gerente de marketing de influência da Adventures.

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