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Qual rumo seguir?

As projeções de fim de ano sempre trazem dúvidas às empresas, principalmente, quando o próximo marca transição de governos, como será 2015 para o Brasil, mesmo nos casos de reeleição. Ainda mais nesse momento em que o país se encontra em um cenário turbulento na econômica, confiança dos consumidores em constante queda, diversas crises, seja na gestão das empresas públicas ou privadas, diminuição também no investimento estrangeiro e nacional. Ou seja, período em que é inevitável não ter certeza sobre qual rumo seguir. Será que continuar é sobrevivência ou suicídio? E para, justamente, questionar quais caminhos devem ser seguidos que chega à sua XIII Encontro com Presidentes da ClienteSA, que terá como pauta inovações e projeções político-econômicas para o ano que vem. “É uma oportunidade de discutir assuntos de interesse geral das pessoas por líderes de empresas em seguimentos diversos”, comenta André Marques, country manager da Englishtowmn Brasil.
Antecipando um pouco do que será discutido no evento, Marques ressalta que para o ano que vem, o que já se pode esperar ante a tantas previsões, é que será um período de fortes reajustes, inflação não muito diferente da atual e crédito mais escasso, resultando em uma retração no consumo. “O baixo investimento em infraestrutura nos últimos anos será um dos fatores que determinará uma dificuldade em alavancar setores importantes para retomada do crescimento do Brasil”, diz. “Entendo, e sendo otimista, que ajustes em carga tributaria e desburocratização poderão melhorar o que chamamos de Custo Brasil e isso pode trazer o retorno do investimento estrangeiro, o que seria algo positivo dado o cenário atual de fuga do investimento no país”. 
O que poderá ser esperado? Maior credibilidade no cenário nacional, permitindo que empresas tenham um horizonte de longo prazo para investimentos, retomando, assim, ciclo de crescimento do país. “Se fizermos a lição de casa e investirmos na produção e capacitação de nossa força produtiva, isso trará um ganho de produtividade, melhorando a distribuição do capital gerado de forma mais clara.”
As mudanças aos quais os negócios estão submetidos hoje em dia, segundo o executivo, que é um ciclo econômico baseado na capacidade de consumo das famílias, é um processo que culmina em momentos de recessão, onde não há sustentabilidade através de políticas claras de incentivo e produtividade, geração de emprego e investimento de capital. Dessa forma, aumenta a desconfiança para investimento de longo prazo, reduz-se a capacidade produtiva e de emprego, bem como se diminui o consumo e a capacidade de geração interna de riquezas. “Em suas estratégias, as empresas somente conseguirão permanecer competitivas se buscarem sempre políticas e processos para maior produtividade e capacitação de sua força produtiva através de treinamento, capacitação e investimento em seus funcionários”, indica Marques. 
Além disso, as organizações, sejam públicas ou privadas, precisam ter em mente de que é uma situação ambígua: ao mesmo tempo em que há riscos a lidar, há oportunidades. Para encontrá-las é preciso entender os cenários de desenvolvimento possíveis e investir efetivamente na força de trabalho para aumento de produtividade e desempenho. “Entendo que as empresas devem ter claro seus planos e as intenções de curto e longo prazo para nortear seus riscos e investirem de forma precisa e transparente, fazendo com que perigos sejam evitados e oportunidades estejam mais evidentes”, conclui o executivo. 
Serviço
Encontro com Presidentes
Quando: 27 de novembro
Onde: Hotel Renaissance (Alameda Santos, 2233 – Cerqueira César, São Paulo – SP)
Horário: das 08h às 15h
Mais informações: http://eventos.clientesa.com.br/137/encontro-com-presidentes-2014/home.aspx

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